Poder e Cotidiano em Sergipe
JACKSON BARRETO: “Edivan Amorim é uma grande mentira” 13 de Outubro 5H:45

JACKSON BARRETO: “Edivan Amorim é uma grande mentira”

Um homem calmo, realizado, emocionado com a sua conquista – mas ciente da sua responsabilidade. Esse é o estado de espírito do governador Jackson Barreto (PMDB), que concedeu essa entrevista ao BLOG DO MAX / JORNAL DA CIDADE. O governador afirmou que Edivan Amorim enganou “incautos” que estavam pensando no dinheiro que ele tinha, e confirmou que vai diminuir o número de secretarias, fazendo uma fusão entre algumas pastas. Ele diz que sua prioridade agora é a reeleição de Dilma Roussef (PT), e destaca que os governos do PT geraram uma pujança na economia do Nordeste – não apenas por conta de programas sociais, mas pela chegada de indústrias e empresas, enfatizando que Sergipe teve um dos maiores crescimentos do Nordeste. JB ainda disse que só irá pensar na eleição para a presidência da Assembleia em novembro. Leia a seguir.

Jornal da Cidade / BLog do Max – Qual o balanço final que o senhor faz da campanha? Como é que o senhor avaliou a campanha, foi a luta do bem contra o mal?
Jackson Barreto –
Minha avaliação é de que nós conseguimos colocar no consciente coletivo dos sergipanos que realmente era a luta do bem contra o mal. A gente sentia isso claramente, porque enquanto nós fazíamos uma campanha tendo como proposta continuar mudando e desenvolvendo o Estado e melhorando a qualidade de vida das pessoas, a gente via que do outro lado era a organização de um bando querendo tomar o poder de assalto, a qualquer preço. Inclusive pessoas de família honrada, que quebraram, embarcaram na onda de Edivan Amorim, que ele era o homem infalível. E lamentavelmente os setores conservadores do Estado e até da política se uniram. Todas as forças mais atrasadas do Estado formaram uma grande frente, inclusive, repetindo 1994, do ponto de vista do monopólio da comunicação. Foi uma coisa muito difícil, mas nós conseguimos conscientizar a nossa população. Fomos extremamente organizados e leais um com o outro e cada um deu sua contribuição e deu certo. A população compreendeu a nossa mensagem e pelo menos neste momento Sergipe está livre deste grupo.

JC – Acaba então esse mito do Edivan Amorim articulador político, o gênio das jogadas políticas em Sergipe?
JB –
Edivan Amorim é uma grande mentira. Quem é Edivan Amorim? Qual o histórico de Edivan Amorim? Que serviços prestados tem Amorim a Sergipe? Que obra Edivan Amorim ou Eduardo Amorim trouxeram para Sergipe? Que bem fez eles aos sergipanos? A mentira, o engodo, a farsa, a malandragem. Foi isso o que nós vimos. O que é a vida pregressa de Edivan? Está aí o Banestado para dizer, o processo com a sentença condenatória. Estão aí as fazendas no cartório de São Braz, em Alagoas. Está aí a condenação na Justiça Federal de Alagoas. Ele engana alguns incautos e alguns usurários só pensando no dinheiro que ele tinha. Mas, gênio na política não. Aliás quem estava certo era o governador Marcelo Déda quando numa entrevista disse que nós fomos o detergente para Edivan. E na verdade quando eles abriam a boca para dizer que a eleição de 2010, Marcelo Déda ganhou por causa do apoio deles, a história provou agora que ele se elegeu senador graças a aliança que fez conosco, cuja aliança, a imprensa registrou na época, eu fui contrário. Evidente que isto pertence ao passado, mas não custa nada a gente reviver. Lamento muito que famílias que têm uma história em Sergipe de dignidade e trabalho tenham se aliado a esta corrente tão atrasada, tão nefasta à vida pública de Sergipe. Não sei como essas pessoas acreditaram ou, pelo menos, eu acho que são pessoas interesseiras que estavam participando de uma onda com o fim também de se aproveitar do Estado para defender seus interesses pessoais. Graças a Deus, derrotamos essa mentira, essa falácia. Eu nunca vi em Edivan Amorim nenhuma genialidade e a história provou que tudo era mentira e farsa. Na verdade é aquilo que eu coloquei num debate da televisão, tem políticos que tem história com H e tem políticos que tem estória com E. O povo sergipano compreendeu quem tem história com H e elegeu Jackson Barreto.

JC – Além da sua votação expressiva, teve muito eleitor que optou por votar no senhor para excluir Amorim do processo. Isso aumenta sua responsabilidade?
JB –
Acho que nossa responsabilidade é muito grande. Teve um momento da campanha que eu fiquei muito depressivo. Não com medo de enfrentar Eduardo Amorim, porque Eduardo é um candidato vazio, oco, que não expressa nada, que nunca fez nada por Sergipe, que não tem história nenhuma, não tem obra, não tem marca, nunca tive medo de enfrenta-lo. Eu sabia que aquilo era uma invenção do seu irmão e que num palanque e no debate se desmanchava aquele mito facilmente. A minha angústia em determinado momento em que pensei não ser candidato foi em função da situação financeira do Estado. Nós estamos vivendo uma crise e isso ocorre em todos os Estados brasileiros. E isso afetou demais a nossa vontade de querer participar do processo eleitoral, bem como de enfrentar essas dificuldades financeiras que eu sei que o Estado irá vivenciar. Mas teve um momento em que os meus amigos me colocaram na parede e me questionaram. Disseram ‘você não pode ser covarde, não pode deixar que o Estado seja entregue nas mãos dos Amorim, porque aí vai ser um atraso para Sergipe e você vai ser julgado pela história, você vai sujar sua biografia’. Aí, eu tive que repensar e ir para a luta. E evidente que muita gente votou em Jackson Barreto acreditando em Jackson Barreto, afinal de contas, são mais de 40 anos de vida pública dedicada ao povo sergipano, trabalhando e deixando marcas em todo o Estado, trabalhando com Déda e, após a morte dele, triplicando esse trabalho e mostrando ao povo a nossa capacidade e visão de trabalhar o Estado como um todo. E compreender que o olhar do governante tem um olhar diferenciado para os setores mais populares. Então a minha responsabilidade é muito grande. Já dei entrevista à imprensa e disse claramente que não serei candidato a cargo eletivo nenhum daqui a quatro anos.

JC – Isso tira um peso das suas costas?
JB –
Tira um peso. Não quero que as pessoas venham discutir comigo pensando num projeto político futuro. Eu tenho que ter responsabilidade nestes quatro anos. Se a situação do Estado é difícil e eu colocar na minha cabeça que tenho que governar pensando daqui a quatro anos, com as dificuldades que estamos atravessando, como é que eu vou responder à população no que diz respeito à melhoria da saúde, da segurança, da educação que são os três pilares mais questionados pelo povo sergipano. Então eu deixei bem claro: eu não sou candidato. Não tenho nenhuma pretensão a não ser terminar o mandato de governador e ir para casa. Acho que o povo sergipano, primeiro Deus, já me deu além do que eu merecia. Um filho de uma professora com um bodegueiro da rua Dom Bosco, nascido em Santa Rosa, carteiro, que levava correspondência para o próprio palácio Olímpio Campos, estar hoje governador. Isso não me dá nenhuma vaidade ou ambição, mas vou procurar dar todo o meu esforço e trabalho para atender a expectativa da gente sergipana. Quero governar com todas as forças que me ajudaram, quero governar de forma muito especial para a população sergipana, porque a minha vitória é histórica. Nunca na vida de Sergipe, um governador ganhou eleição com percentual de votos que ganhamos, além disso tem o fato da minha origem extremamente popular e o fato de que eu fui filiado ao PMDB no momento mais duro da história do país, na Ditadura Militar, e o PMDB foi o partido que conduziu esse país à redemocratização e não tinha tido ainda a oportunidade de governar o Estado. Aqui governou Arena, PFL, PSDB e PT e chegou a hora do PMDB. Faço questão de registrar neste momento que eu acho histórico para a vida sergipana e para minha vida a contribuição dos companheiros da minha geração e de forma especial fazer uma homenagem à família de Oviedo Teixeira, que num momento tão difícil que esse país atravessava teve a visão de assumir o MDB como partido de oposição e deu oportunidade para que a minha geração pudesse participar da vida pública, de forma especial a José Carlos Teixeira. Apesar de alguns desentendimentos não podemos nunca negar para a história de Sergipe o papel de José Carlos Teixeira na fundação do MDB, depois PMDB, da sua coragem e idealismo, de Oviedo seu pai, de seus irmãos Luiz e Tarcísio. Isso são fatos da história que temos que ser corretos e não podemos negar isso. De sorte que eu vou assumir o governo sabendo das dificuldades e vou buscar inspiração em Deus e espero que o Brasil melhore a economia do país para que o Estado possa cumprir seus compromissos com os servidores e com a população com obras e serviços que atendam aos anseios da nossa gente.

JC – Os principais pontos da campanha o senhor falou a pouco, que são Saúde, Educação e Segurança, quais são os seus projetos para esta área. Já tem alguma ideia de alguma marca que o senhor vai querer deixar após o final do governo?
JB –
Acho que a presidente Dilma Rousseff falou, durante o encontro com os governadores eleitos, de uma proposta que eu ouvi pela primeira vez: o governo federal propondo fazer uma parceria com os governos dos estados, com a participação da polícia federal, das forças armadas, com as polícias estaduais, tanto militar quanto civil, para que se faça aquilo que aconteceu no brasil uma política de forças de um conjunto de forças que sejam capazes de assegurar à nossa população a segurança que todos nós precisamos. Aconteceu durante a Copa do Mundo essa parceria, essa iniciativa de você juntar todas as forças estaduais e federais e formar um só bloco na defesa da segurança da sociedade. Acho que esse exemplo que essas forças deram na Copa pode ser aplicada no país como um todo para que as polícias militar, civil, federal, o Exército e as outras forças militares possam atuar de forma conjunta para garantir melhor a segurança. Afinal de contas somos uma federação e sabemos que quando os bandidos estão acuados em um Estado correm para outro. Os traficantes quando estão acuados no Sul correm para o Nordeste, então precisamos de um reforço na segurança e os estados nem sempre estão em condições de oferecer uma segurança melhor para a população. Eu sei que aqui em nosso Estado foram feitos muitos investimentos por Marcelo Déda e Jackson Barreto na área da segurança e a população cobrava o aumento do efetivo. Nós estamos aumentando o efetivo e tendo muitos pedidos de reforma, E temos uma polícia moderna, agora com o programa Brasil Mais Seguro, que Sergipe aderiu, e nós vamos ter uma comunicação digital em toda a área de segurança. Isso é um fato novo. É modernizar a polícia e ao mesmo tempo investimentos na polícia de inteligência para que o Estado possa responder à violência dos marginais.

JC – E na saúde, Jackson? Durante a campanha, o senhor falou muito na questão das fundações, que poderia existir mudanças. Que mudanças irão acontecer?
JB –
Eu acho que a mudança que tem que acontecer é que nós não podemos estar com exército de profissionais à disposição de órgãos, de entidades, à disposição do Ipes, pessoas que podiam estar trabalhando, são profissionais da área de saúde desviados do seu setor. A fundação é formada por pessoas concursadas, você não pode tirar o emprego, mas é preciso coloca-las para trabalhar em suas áreas. Quando as fundações foram criadas, naquele momento era necessário diminuir o tamanho da Secretaria da Saúde. Foram criadas as fundações e a Saúde continuou do mesmo tamanho. Então os recursos da saúde ao invés de serem aplicados na atividade fim, que é cuidar da saúde da nossa gente, foi aplicado na atividade meio que é pagar salário.

JC – Rogério Carvalho disputou o Senado, quase venceu, mas o PT também caiu um pouco em Sergipe, perdeu deputados. Qual vai ser a participação do PT no seu governo?
JB –
Eu não adiantar aqui o quinhão de ninguém, porque eu não quero fazer um governo com ‘esse quinhão é meu”, ‘esse quinhão é seu’. Não quero fazer governo dessa forma. Nós vamos trabalhar com todas as forças políticas que ajudaram na nossa eleição. Nós temos consciência do nosso papel, isso se faz em qualquer democracia, em qualquer Estado ou país, seja na América do Sul, seja na Europa. As forças que participaram da vitória de um projeto participam de um governo naturalmente. Agora eu não quero adiantar aqui isso. Porque primeiro temos que fazer um estudo para dar uma enxugada no Estado.

JC – O número de secretarias vai diminuir mesmo?
JB –
Vai diminuir. Aquilo que afirmei vai acontecer. Vamos integrar uma na outra. E nós precisamos diminuir um pouco os gastos com pessoal, porque estamos passando por grandes dificuldades e você tem que viver a realidade do momento. O que eu posso garantir aos nossos aliados é de que todos participarão. Mas o nosso governo não vai ter ‘área tal é de fulano, área tal é de ciclano”. Isso não existe. O governador do Estado é um só.

JC – Durante a campanha houve boatos de que alguns aliados não teriam sido corretos com você. Como vai ficar agora a posição deles?
JB –
Do ponto de vista das pessoas que abraçaram o nosso projeto, eu não tenho nem o que falar de nenhum deles. Agora, aqui e ali, alguém de algum partido que não quis participar do projeto, ele já sabe que está fora e eu não dou importância porque não fizeram falta. Se eu for citar nomes, vou até valorizar. Foram derrotados, humilhados. A população sergipana buscou o seu caminho independentemente da vontade dessas pessoas. Citá-los seria destaca-los e eu não estou interessado nisso. Eu quero que eles continuem no anonimato, sem dar para eles oportunidade de aparecer. São pessoas tão pequenas do ponto de vista político, acostumadas a trabalhar só pelos seus interesses pessoais. Não me fizeram falta. Nem os que me traíram, como o prefeito de Muribeca, o de Rosário do Catete, o de São Cristóvão. Que importância têm essas figuras? Foram todos derrotados em seus municípios. O povo é muito mais importante e passou por cima de todos eles. Eu tenho que estar agradecido ao povo, feliz, sem ressentimento, com a cabeça no lugar, sem guardar ódio.

JC – Para quando o senhor está pensando em anunciar novos nomes e novas secretarias?
JB –
Eu tenho que cuidar agora da campanha da presidente Dilma Rousseff, do segundo tuno. Eu tenho que trabalhar no sentido de mobilizar o Estado de Sergipe. A eleição da presidente Dilma Rousseff é muito importante para Sergipe. Você veja o Estado de Sergipe, o quanto ele cresceu, desenvolveu, gerou empregos e oportunidades, como o Estado vive um ciclo virtuoso de tantas grandes empresas procurando se instalar aqui. Nós somos o Estado do Nordeste que mais gera empregos e mais gera investimentos, então eu tenho que ter uma preocupação para que este momento não seja cortado. Porque as coisas estão dando certo? Porque as políticas públicas do governo federal aliadas às políticas do governo do Estado têm trazido esse desenvolvimento. Aliás é bom destacar um artigo do nosso assessor econômico, Ricardo Lacerda, que foi publicado pela imprensa do Sul, onde ele mostra o desenvolvimento da economia do Nordeste como um todo, que não foi só Bolsa Família. Foram as políticas públicas que foram desenvolvidas em nosso país que oportunizou ao Nordeste crescer. Elas têm um reflexo muito grande na economia do Nordeste, na geração de emprego, na melhoria da qualidade de vida da nossa população. Houve um crescimento econômico muito grande do Nordeste como um todo, então é preservar e avançar. Queremos uma mudança dentro do projeto que está aí, para o país avançar mais, o Nordeste avançar mais e Sergipe avançar mais. Fico às vezes lamentando quando algumas lideranças, a nível nacional do PSDB, tratam o nordestino com preconceito, quando afirmam que as pessoas que votam em Dilma são desinformadas. Eles se acham os donos da verdade. Só que as políticas executadas nos governos de Fernando Henrique Cardoso não ajudaram o Nordeste a crescer e desenvolver. Foi a partir do governo de Lula e Dilma que estamos vendo como o Nordeste e Sergipe mudou. Então agora é trabalhar e ajudar a campanha de Dilma. Essa eleição de presidente precisamos ter a visão que temos que trabalhar para levar o eleitor do Nordeste em peso para as urnas, diminuir votos nulos e em branco e abstenção. O Nordeste precisa da eleição da presidente Dilma Rousseff. Sergipe precisa dela. Então eu vou cuidar primeiro do segundo turno.

JC – Mas, retornando às secretarias, é possível adiantar alguma novidade?
JB -
Estamos criando uma equipe pensando em convocar alguns técnicos de fora, mas queremos fazer uma discussão com gestores que existem no nosso Estado, até mesmo na administração, para a gente fazer uma avaliação de uma reforma que possa enxugar mais, porque está muito inchado. Não queremos fazer mal a ninguém. Mas é preciso que o Estado cumpra o seu papel. Precisamos de mais recursos para a Saúde, de uma política na Educação que promova a erradicação do analfabetismo de uma vez por todas em nosso Estado e melhorar a qualidade da educação. E isso é uma responsabilidade conjunta, dos professores, dos pais, da presença do estudante na escola. E o papel do Estado em ter uma escola de qualidade. Nunca deixamos de pagar o piso. E na área da segurança, eu vejo com a necessidade de aumentar o efetivo. Com os equipamentos que temos hoje, armas, fardamentos, viaturas, a área de comunicação do Estado, a estrutura, reformas de delegacias, o concurso para Perícia, o concurso da polícia civil, tudo isso são custos e estamos no limite prudencial. Então é preciso adequar a máquina às condições financeiras do Estado. Está muito difícil.

JC – O senhor também conseguiu eleger uma boa bancada de deputados. Isso também vai ajudar a administrar. O senhor já conta com uma maioria folgada na Assembleia?
JB –
Graças a Deus, a gente tem maioria. Vamos, daqui para novembro, começar a conversar. Tem o segundo turno, tem a reforma que queremos fazer no Estado para adequar às nossas condições financeiras e vamos cuidar da eleição da Mesa Diretora da Assembleia, que será eleita em fevereiro do próximo ano. Isso nos deu muita tranquilidade porque governar sem ter na Assembleia um colegiado que dirija o legislativo como adversário do governo, isso é muito complicado e difícil. Déda sofreu muito. Eu não quero sofrer um terço do que ele passou. Então, o resultado das urnas nos deu essa maioria. Se for possível ampliar essa maioria com outros parlamentares que foram eleitos do outro lado, a gente fará.

JC – Algum já demonstra interesse?
JB –
Não conversei com ninguém ainda não. Mas estou aberto e disposto a conversar. O que precisamos é manter a característica do nosso projeto, não alterá-lo e manter os compromissos que assumimos com as forças que foram responsáveis pela nossa eleição e acima de tudo com o povo sergipano.

JC – O senhor vai comandar pessoalmente esse processo da eleição da Mesa Diretora? O PMDB elegeu a maior bancada, com quatro deputados.
JB –
Há uma tradição de que o partido que elegeu a maior bancada, elege o presidente, mas isso é uma discussão que não cabe neste momento. Vai ser feita no momento natural. Todos, a princípio, são candidatos a presidente. Mas vamos discutir isso um pouquinho mais na frente, porque senão embanana um pouco a discussão da reforma, a composição do secretariado - e evidentemente vamos fazer um secretariado que represente o pensamento político deste momento que estamos vivendo.

JC – O senhor deseja deixar alguma mensagem para seus aliados e eleitores?
JB -
Quero é agradecer as pessoas que mudaram, que participaram, que ajudaram durante a campanha, que levantaram bandeira, que deram contribuição para a campanha, que colocaram a cabeça de fora, como Marcos Franco, do JORNAL DA CIDADE. Quero agradecer a Marcos Franco, que foi muito correto comigo, com seus tios Oswaldo e Ricardo, e lamentar que os adversários tenham usado em 2014 as mesmas armas que usaram em 94, a ditadura da comunicação e o monopólio da informação.

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