Inscrita: Chapa “A Ordem Somos Todos Nós” disputa eleições da OAB

 

Encabeçada pela advogada Rose Morais, advogada a catorze anos, com atuação na área trabalhista, a chapa pretende renovar a OAB e garantir que ela continue pertencendo a todos os advogados.

 

“Nós temos um compromisso absoluto com a defesa das prerrogativas dos advogados. Isso é inegociável. O papel do advogado é garantir o exercício da cidadania e os direitos de cada cidadão. A OAB deve dar a cada advogado a segurança que ele precisa para desempenhar esse trabalho”, afirma Rose.

 

O fortalecimento do papel político da OAB perante a sociedade é outro ponto defendido pela chapa. De acordo com Rose, a OAB sempre desempenhou um papel importante no cenário político do país e do estado desde a sua fundação, há 80 anos.

 

“A OAB deve pertencer a todos, e não a um grupo político apenas. E para isso ela precisa de renovação, de nova ideias. Por isso decidimos nos candidatar. Porque democracia só é possível com alternância de poder”, diz ela.

 

Composta por alguns dos mais influentes e respeitados advogados sergipanos, como Evânio Moura e Emília Correia, e contando com o apoio de lendas da advocacia como Aída Campos, a chapa “A Ordem Somos Todos Nós” também abre espaço para os novos advogados.


“Nós acreditamos que para a OAB continuar seguindo em frente é preciso combinar o conhecimento dos mais experientes com a energia e a capacidade de renovar que os jovens trazem. Assim como em nossa chapa as mulheres não estão apenas preenchendo cota, os jovens também são parte importante da nossa visão de Ordem.”, diz Rose, que durante a atual gestão foi uma das responsáveis pela criação de novas comissões, como a da Mulher Advogada e a de Defesa dos Direitos da Mulher.

 

“Estamos dando seguimento a uma gestão que acumulou um grande cabedal de experiência e de realizações. Há seis anos, a OAB oferecia apenas 9 salas de advogados em todo o estado. Criamos mais 29, espalhadas por todo o estado. Sem falar nas inúmeras comissões, no investimento em transparência e na defesa intransigente das prerrogativas dos advogados”, diz a candidata.

Segundo Rose, o que está em jogo nessas eleições para a OAB é a escolha entre o velho e o novo - não o conceito de “velho” e “novo” cronológico, mas o histórico - entre uma proposta moderna, de avanço e de maior integração com os advogados, e a volta ao passado, em que velhos projetos se repetem.


“Nós estamos enfrentando com novas ideias os grupos estabelecidos, com propostas claras, nascidas da percepção das necessidades do conjunto dos advogados sergipanos”, conclui.