O vereador Emmanuel Nascimento (PT) continua cobrando explicações do Hospital São José e do Hospital da Polícia Militar (HPM) sobre morte da servidora Maria Lindinalva Oliveira de Carvalho, conhecida como ‘Nalvinha’. Emmanuel explicou que a servidora foi diagnosticada com virose no dia 25 de setembro no São José e mandada para casa pelos médicos dos dois hospitais. No entanto, no dia 4 de outubro Nalvinha faleceu no Hospital Renascença e o atestado de óbito acusa morte por choque séptico e endocardite viral.
Emmanuel explicou que servidora foi ao hospital São José no dia 25 de setembro e lá o médico que estava de plantão disse que ela estava com virose, deu um remédio e mandou de volta para casa. Em casa ela continuou se sentindo mal e, no dia 28, voltou para o São José.
"Mas, de novo o médico afirmou que era virose e que voltasse para casa novamente. Já no dia 30 ela foi mais uma vez ao São José mas o hospital estava fechado pois o Ipes não havia pago. Como não tinha saída, no dia 2 de outubro ela foi para o HPM e também foi mandada de novo para casa com virose. Nesse meio tempo, a família, que tem amizade com pessoas da Clínica São Camilo, conseguiu que Lindinalva fizesse uma consulta com um médico de lá. Ao examiná-la, o médico constatou que ela precisava ir para UTI, como lá não tem leitos, ela conseguiu uma vaga no Hospital Renascença no dia 3 e no dia 5 ela morreu”, narrou.
Para Emmanuel, a responsabilidade da morte de Maria Lindinalva é dos Hospitais São José e da Polícia Militar que não deram atenção necessária ao problema da servidora. “A servidora foi de uma virose a morte. Foi para o hospital dia 25 e no dia 4 morreu de endocardite viral e choque séptico. É preciso saber os nomes dos médicos que a atendeu, os hospitais precisam se explicar. Deixo a minha indignação sobre este caso e a minha solidariedade à família que perdeu o ente querido. Mas repudio a maneira com que o hospital a tratou".