Poder e Cotidiano em Sergipe
20 de Junho 16H:52

"Em 2012 Edvaldo vetou meu nome", diz Rogério Carvalho

 

Na manhã de hoje, dia 20, Rogério Carvalho concedeu entrevista ao radialista George Magalhães, no programa “A Hora da Verdade”, deixando claro que não faz vetos sobre os nomes colocados na disputa em Aracaju.

 

Voltou a afirmar que a escolha do nome do bloco ainda está em discussão e que o PT fará um grande debate interno no próximo dia 6 de julho para avaliar que caminho seguir.

 

Lembrou que em 2012 seu nome foi vetado pelo atual pré-candidato Edvaldo Nogueira (PCdoB), mas que não usará esse fato para vetar o nome dele no processo de discussão.

 

“Em 2012 eu fui escolhido pela militância do Partido dos Trabalhadores como pré-candidato a prefeito. Edvaldo Nogueira era o prefeito de Aracaju e vetou meu nome. O candidato de Edvaldo Nogueira não foi o do PT, foi o do PSB - Valadares Filho -, que votou contra a presidenta Dilma no processo de impeachment, mas nem por isso eu estou fazendo campanha contra Edvaldo Nogueira. Acho que é um nome que deve ser apreciado pela militância do PT. Não tem veto ao nome dele, como não tem veto ao nome de Zezinho Sobral. Não podemos fazer política com vetos”, pregou.



Sobre o voto do deputado federal Fábio Reis (PMDB) a favor do impeachment da presidenta Dilma e a presença do parlamentar no palanque em Aracaju, Rogério disse que o julgamento do deputado será dado pela população de Sergipe. “O fato dele ter votado contra o povo vai ficar muito claro, porque as pessoas vão sentir dificuldades com os cortes dos programas sociais. Quanto ao palanque em Aracaju, evidente que algumas lideranças não subirão no mesmo palanque que o deputado Fábio Reis, mas aqui, nossa aliança é com o governador Jackson Barreto, que tem todos os créditos e toda admiração da maioria dos filiados ao Partido dos Trabalhadores pela coragem e pela forma como ele conduziu e liderou o debate contra o impeachment da presidenta Dilma”, afiançou o presidente do PT.

 


Questionado se o lançamento de várias candidaturas e a saída do PSB do bloco não favoreceria ao atual prefeito, João Alves Filho, Rogério considerou que o ideal seria o bloco estar coeso, como aconteceu em outras eleições, e que apesar de respeitar as decisões soberanas e legítimas do PSB, considerou precipitada a decisão do partido sair do bloco, no momento em que todos ainda estavam em processo de definição do nome do pré-candidato.



Ainda sobre uma aliança com o PMDB e em resposta a um ouvinte, que comparou uma aliança com o PMDB um “estupro”, voltou a separar a decisão do PMDB nacional no processo de golpe ao mandato da presidenta Dilma Rousseff e a conduta firme de Jackson Barreto em todo o processo, mostrando-se orgulhoso estar ao seu lado.

 

“Estar com Jackson Barreto é motivo de muita honra para todos nós, porque foi um guerreiro. Duas lideranças do PMDB no Brasil assumiram a defesa da presidenta Dilma e contra o golpe: Roberto Requião e Jackson Barreto. Jackson Barreto eu encontrei no gabinete do ministro Jaques Wagner, no final do ano passado, e dali saiu para uma reunião com governadores, assumiu a liderança e fez uma carta dos governadores contra o golpe. Nós não podemos ser injustos, não podemos afastar quem assumiu a defesa da democracia, porque é muito desrespeitoso quando a gente desconsidera a história das pessoas”, disse o presidente do PT.



Reforçou sua defesa a Jackson com um breve relato da história do governador em defesa da democracia, contra os regimes de exceção e em defesa da liberdade. “Em 1964, Jackson Barreto lutou contra a ditadura. Vários companheiros foram presos e ele foi perseguido. Teve uma história como deputado federal, como militante contra a ditadura e manteve sua coerência nesta reedição de golpe “branco”. Tenho a maior satisfação em estar em um palanque com o governador Jackson Barreto, pelo que ele representa na democracia do estado de Sergipe. Dizer que o governador é um golpista e que não representa a resistência ao golpe contra a presidenta Dilma não é correto”, ponderou.



Perguntado se o lançamento de várias candidaturas e a saída do PSB do bloco não favoreceria ao atual prefeito, João Alves Filho, Rogério avaliou que o ideal seria o bloco coeso, como aconteceu em outras eleições, e que apesar de respeitar as decisões soberanas e legítimas do PSB, considerou precipitada a decisão do partido sair do bloco, no momento em que todos estavam ainda no processo de definição do nome do pré-candidato.

 


Rogério também fez questão de responder a outro ouvinte sobre a ausência de um nome do PT na disputa de Aracaju neste ano, afirmando que ele foi “dos primeiros” a defender uma candidatura própria do partido, com o nome da deputada estadual Ana Lúcia. “Infelizmente, ela não se sentiu acolhida por todas as forças do partido em torno da sua candidatura e desistiu. Depois, coordenei uma reunião, com todas as forças, de onde saiu o nome de Eliane Aquino como o nome do partido para compor uma chapa majoritária nas eleições de 2016 em Aracaju, mas ela não tinha a disposição de ser a candidata e colocou seu nome para compor a chapa (como vice) no bloco”.



O radialista George Magalhães foi hábil na entrevista, com pontuações bastante importantes, e ao final, a pergunta definitiva: quem o presidente do PT escolheria hoje - Edvaldo Nogueira ou Zezinho Sobral? “O nosso debate é sobre o candidato que tenha condição de ganhar a eleição e de retomarmos a prefeitura de Aracaju. O meu nome será aquele que tiver viabilidade de ganhar as eleições em Aracaju”, finalizou Rogério, respeitando as discussões em curso no bloco e dentro do partido.

 


Ascom PT/SE

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