O maior surto de febre amarela silvestre das últimas décadas afeta o Brasil. No primeiro semestre do ano passado foram confirmados 777 casos em 21 Estados e no Distrito Federal. No segundo, foram 35 em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal e 145 ainda estão em investigação.
O governo federal iniciu uma campanha emergencial de imunização com o objetivo de vacinar mais de 20 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, locais com maior incidência da doença.
Porém, algumas pessoas possuem restrição à vacina e a orientação é evitar picadas de mosquitos por meio do uso de camisas de mangas longas e calças compridas, mosquiteiros e repelentes.
Grávidas e mães de recém-nascidos, contudo, devem buscar orientação sobre reações alérgicas a essas substâncias. Se possível, é recomendado ainda buscar telas antimosquitos para os cômodos da casa.
Confira os grupos para os quais não se recomenda a imunização:
Doadores de Sangue
Pessoas que pretendem doar sangue devem esperar 30 dias após a vacinação para o procedimento.
Gestantes e mulheres que amamentam
A cautela é para evitar a possibilidade de reações alérgicas graves.
Bebês com menos de nove meses
A razão está na maior probabilidade de efeitos colaterais para crianças nessa faixa etária.
Idosos acima de 60 anos
Nessa faixa etária é recomendado passar pelo médico para avaliar o estado do sistema imunológico e se o risco de serem contaminados pela doença é alto ou não.
Pessoas com doenças autoimunes
Pacientes em radioterapia, quimioterapia ou fazendo uso de corticoide, portadores de doenças autoimunes, como lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide, são contraindicados a receber a vacina.
Diabéticos
A vacina pode afetar o sistema imunológico, debilitado pelos altos níveis de glicemia.
*Com informações do Ministério da Saúde
Foto: Divulgação/MS
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