Candidatos a prefeito receberam menos de R$ 2 MI para a campanha

Conforme o esperado, após os limites impostos pela nova legislação eleitoral, Aracaju está vivendo uma campanha simples, na disputa pela Prefeitura. Faltando pouco mais de três semanas para a eleição, os candidatos conseguiram angariar poucos recursos – sendo que a maior parte deles foi enviada pelos seus próprios partidos.

Apesar de todos terem declarados como teto de gastos o limite estabelecido em lei (R$ 4.892.050,42), o dinheiro que receberam para a campanha não chega nem perto disso.

Candidato à reeleição, João Alves Filho (DEM) foi quem mais recebeu recursos para o período eleitoral: R$ 1,021 milhão – enviado pelo diretório nacional do Democratas. Os outros R$ 21 mil foram doações de cidadãos, sendo que a maior delas foi do seu secretário da Insdústria, Comércio e Turismo, Walker Carvalho (R$ 10 mil), seguido por Fábio Andrade (R$ 5 mil) e Manoel Paixão (R$ 3 mil).

Deste total, João já gastou R$ 567.480,00 – sendo que R$ 400 mil foram destinados à ‘Makplan – Marketing e Planejamento Ltda’. Houve ainda gastos com as empresas de comunicação visual Nordeste (R$ 28.570,00) e Kiko (25.950,00), além da ME Afonso Simões Batalha Filho, que recebeu R$ 25 mil.

Em segundo lugar no ranking de quem recebeu mais recursos para a campanha está Valadares Filho (PSB), que angariou R$ 554 mil – sendo R$ 550 mil enviados pelo diretório nacional do PSB e R$ 4 mil resultado da doação de pessoas físicas. Até o momento ele contratou despesas no valor de R$ 24.500,00, sendo que R$ 21.250 já foram pagos. Entre as maiores despesas, R$ 18 mil foram destinados à empresa “Unidade de Informação pesquisa e consultoria”.

Edvaldo Nogueira (PC do B), que lidera as pesquisas apresentadas até o momento, contabilizou, até hoje, R$ 298.110,00. Deste dinheiro, R$ 18.110,00 foram doados por pessoas físicas e R$ 280 mil pelo partido. Ao todo, Nogueira já gastou R$ 95.723,00 – as maiores contas foram de R$ 65 mil com gráfica e R$ 30 mil com advogados.

Poucos recursos
Se entre as candidaturas mais visadas os tempos são de vacas magras, os pequenos vão levando na base da vaquinha. Emerson Ferreira (Rede), recebeu R$ 47.640,00 mil, dos quais R$ 23.500,00 foram recursos doados por ele mesmo (que é o maior doador da sua campanha).

O gasto mais vistoso, até agora foi com gráficas, onde deixou dois pagamentos de R$ 12.860,00 e R$ 4.795,00. Emerson não recebeu doação de candidatos e nem do seu partido.

Já Vera Lúcia (PSTU) conta com R$ 4.750,00 no orçamento para o pleito 2016. Não doou nada para a sua própria campanha, que contou apenas com várias pequenas contribuições.

Sônia Meire (PSol) recebeu menos ainda: R$ 3.700,00 – sendo que o partido doou R$ 1 mil, ela doou R$ 1.250,00 e recebeu três doações inferiores a R$ 500. Ainda não registrou gastos. João da Tarantella (não façam trocadilho com pizza, ele parece estar saturado de ouvir a brincadeira) ainda não recebeu (nem gastou) nada.