Apesar de não haver risco de racionamento (ao menos por enquanto), o custo para operar fornecimento de energia elétrica está cada vez maior, devido ao acionamento de termelétricas, uma vez que os baixos níveis dos reservatórios e as chuvas abaixo da média para a época do ano não têm ajudado as operadoras.
Sem contar que a arrecadação atual do mecanismo das bandeiras tarifárias já não consegue mais arcar com o custo.
Para se ter ideia do tamanho do prejuízo, a arrecadação relativa à bandeira tarifária em setembro foi da ordem de R$ 1 bilhão, enquanto o custo de operação do sistema para as distribuidoras foi de cerca de R$ 4 bilhões.
Até o fim do ano, as distribuidoras terão impacto total de R$ 6 bilhões, que só poderá ser repassados para o consumidor nos reajustes anuais, segundo expectativa do presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.
Portanto, consumidores devem se preparar para mais um reajuste na conta de enérgia elétrica para o ano que vem.
*Com informações de Valor Econômico
Foto: Pixabay
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