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Brasil registra aumento dos feminicídios. Em Sergipe houve redução de 15,8% em relação a 2022 7 de Março 16H:03
COTIDIANO

Brasil registra aumento dos feminicídios. Em Sergipe houve redução de 15,8% em relação a 2022

Sergipe houve redução de 15,4% em relação ao ano de 2022

Entre 2015 e 2023, o Brasil testemunhou a perda de 10,6 mil mulheres para o feminicídio, conforme apurado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Apenas no último ano, 1,4 mil mulheres foram vítimas fatais, conforme revelado pela pesquisa. Em Sergipe, houve redução de 15,4% de 2023 em relação a 2022. Segundo dados, foram 16 casos registrados em 2023 e 19 em 2022.

O feminicídio constitui uma categorização do crime de homicídio doloso, ocorrendo quando há clara intenção de tirar a vida. Trata-se do assassinato resultante de violência contra a mulher, motivado por sua condição de gênero ou manifestando desdém por essa condição. A legislação que introduziu esse dispositivo foi sancionada em março de 2015.

No ano anterior, o país lamentou 1,46 mil vítimas desse crime, correspondendo a uma taxa de 1,4 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Este número representa um aumento de 1,6% em relação a 2022.

Mato Grosso liderou com a maior taxa de feminicídios, registrando 2,5 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres. Em termos absolutos, foram reportados 46 casos no último ano.

São Paulo, por sua vez, registrou o maior número absoluto de feminicídios, totalizando 221 casos em 2023. No entanto, a taxa do estado é inferior à média nacional, com uma morte para cada grupo de 100 mil mulheres. Comparado a 2022, houve um aumento de 13,3% no número de feminicídios no estado.

O maior índice de crescimento foi observado em Roraima, onde os casos dobraram de três para seis em 2023. A taxa no ano passado ficou em 1,9 mulheres para cada 100 mil.

No Distrito Federal, os feminicídios aumentaram em 78,9% de 2022 para 2023, chegando a 34 casos no último ano. Com esse aumento, a taxa atingiu 2,3 mortes para cada 100 mil mulheres.

Acre, Rondônia e Tocantins ocupam o segundo lugar nas mais altas taxas de feminicídios, com 2,4 mortes para cada 100 mil mulheres.

No Acre, houve um aumento de 11,1% em relação ao ano anterior, com dez feminicídios registrados no último ano. Em Rondônia, houve uma queda de 20,8% nesse tipo de crime, com 19 casos em 2023. Já em Tocantins, houve um aumento de 28,6%, com 18 mortes no último ano.

Com informações de FBSP

Foto: SSP

 

 
 
 
 
 

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