O auxílio-reclusão, benefício previdenciário mensal pago a dependentes de trabalhadores presos em regime fechado ou semiaberto,
chega a apenas 7,1% da população carcerária brasileira, de aproximadamente 607,7 mil detentos. Mesmo assim, no ano passado,
o governo federal desembolsou R$ 600 milhões para beneficiar familiares de 43,1 mil presos.
O valor médio do auxílio
é de cerca de R$ 1.160,12. Contudo, ele difere de acordo com o histórico previdenciário de cada preso, com o quanto contribuía quando em liberdade,
fazendo com que o benefício varie de um salário mínimo, de R$ 880, ao teto, de R$ 4.663,75.Em 2014 a administração pública federal executou R$ 620,7 milhões para o auxílio-reclusão, em valores já atualizados pela inflação (IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas). O valor respondia ao atendimento de 45,1 mil segurados, resultando em pagamento médio por benefício de R$ 1.146,90.
Em comparação, de 2014 para 2015, houve diminuição de 1.997 cárceres segurados. Dessa forma, com a retração no número de assegurados houve diminuição de cerca de 3% no montante comprometido do orçamento público com o auxílio. Além disso, o valor do benefício médio diminuiu R$ 13,22.
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