Luciano Bispo diz que se João Alves fizer licitação sem participação dos demais municípios, haverá um caos, sem a integração do transporte
O transporte público de passageiros nas regiões metropolitanas será amplamente debatido? pela Assembleia Legislativa de Sergipe?, que pretende efetivamente apresentar uma solução para o cidadão sergipano. “Esta Casa não pode ficar de fora dessa discussão. Já determinei um levantamento sobre o que está em andamento no poder legislativo e vamos resolver esse problema que afeta milhões de sergipanos”, garantiu o novo presidente da casa, deputado Luciano Bispo (PMDB).
“Recentemente tomei conhecimento de uma fala atribuída ao Prefeito de Aracaju, que caso não sejam tomadas providências que regulamentem esse setor, a prefeitura da Capital fará uma licitação pública. Se isso ocorrer, sem a participação dos demais municípios, será um caos e prejudicará os milhares de sergipanos que moram nas demais cidades da região metropolitana, que perderiam o direito a integração, que significa pagar apenas uma passagem de ônibus para se deslocarem entre esses municípios?”, alertou o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe.
De acordo com o Presidente da Assembleia, durante uma conversa com a deputada estadual Silvia Fontes (PDT-SE), a mesma também já manifestou sua posição em querer discutir e regulamentar a situação do transporte público de passageiros, em especial do município de Nossa Senhora do Socorro.
Ainda de acordo com o Presidente, em diversos Estados da Federação, os problemas que envolvem as regiões metropolitanas foram regulamentados nas respectivas Assembleias Legislativas e a de Sergipe não pode ficar de fora dessa importante e fundamental discussão.
“Nós fomos eleitos pelo Povo para resolver os problemas que existem no dia-a-dia e é isso que nós iremos fazer. Além do transporte público de passageiros, a Assembleia vai discutir outros problemas, como por exemplo ?as questões que envolvem a Segurança Pública, ?e uma das coisas que precisamos analisa?r são
as Leis que tratam das penas para os que cometem crimes, não dá para aceitar que uma pessoa mate outra e dois meses depois já estejam em liberdade. Isso não é possível. Basta”, finalizou indignado o Presidente Luciano Bispo.