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Aplicativo do Disque Denúncia 181 permite que cidadão envie áudios, fotos, vídeos e até localização de criminosos 12 de Julho 17H:37

Aplicativo do Disque Denúncia 181 permite que cidadão envie áudios, fotos, vídeos e até localização de criminosos

A Secretaria de Segurança Pública lançou na manhã desta terça-feira, 12, o aplicativo para celulares e tablets Disque Denúncia 181. A tecnologia permite ao cidadão fazer denúncias de crimes de maneira interativa, rápida e discreta, garantindo o anonimato e absoluto sigilo do informante.

 

O aplicativo pode ser baixado em lojas virtuais dos aparelhos com sistema Android e, em breve, na Apple Store, a loja virtual para Iphones.

 

De acordo com os analistas de sistema da Diretoria de Tecnologia da Informação da (DTI/SSP), assim que o aplicativo for baixado, o usuário precisa fazer um cadastro básico, cujos itens obrigatórios são apenas email e senha. Os dados cadastrais podem ser baseados em informação que não exijam a real identificação do denunciante.

 

Segundo o secretário de Segurança Pública, João Batista dos Santos Júnior, a ideia é aproximar o cidadão da polícia e inseri-lo na luta contra o crime, já que a nova tecnologia vai garantir o anonimato.

 

“A pessoa que passa a informação não se compromete em ter que comparecer à delegacia ou ao fórum para prestar esclarecimentos, mas torna-se uma parceira indispensável da segurança pública”, disse.


O aplicativo Disque Denúncia 181 terá recursos fundamentais no processo de investigação, cujas ferramentas poderão gerar fotos, vídeos (por exemplo, de uma casa onde há um intenso comércio de tráfico de drogas) e até mesmo inserir o endereço da pessoa denunciada.

 

O endereço do denunciado pode ser digitado em um campo, onde o exato local será apontado em um mapa. Após o cadastro, o usuário é levado à próxima tela para escolher o tipo de denúncia que deseja fazer. Uma lista de crimes é mostrada e ao clicar sobre o nome uma tela aparece para que o usuário descreva o crime e, se desejar, pode incluir as fotos, vídeos ou mapas.


Feitos esses procedimentos, um resumo de tudo que foi feito pelo denunciante aparece para conferência. As informações são encaminhadas diretamente para a sede do Disque Denúncia 181, para serem investigadas pela equipe de policiais da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) ou das demais delegacias da Polícia Civil.


“O aplicativo é autossugestivo, a pessoa não encontrará dificuldades em manuseá-lo. Se a pessoa preferir ainda pode continuar fazendo denúncias pelo telefone 181, que estará ativo”, disse o diretor da Divisão de Inteligência (Dipol) e gestor do Disque Denúncia 181, delegado Cristiano Barreto.

 

Nenhum registro do celular do denunciante fica armazenado no sistema 181 e o sigilo permanece garantido. Uma comodidade do aplicativo permite, ainda, que o usuário acompanhe o seu histórico de denúncias. As próximas versões do aplicativo poderão ter ajustes para aperfeiçoar a utilização dos recursos pelos usuários. A SSP acredita que a tecnologia ampliará o combate ao crime em todo o Estado, pois aumentará o poder de vigilância da sociedade.

 

O delegado geral da Polícia Civil, Alessandro Vieira, ressaltou que o Disque Denúncia 181 é uma das principais ferramentas de investigação à disposição da polícia. “A polícia não pode estar em todo lugar e é o cidadão que sabe quais os locais de crime de sua região. Agora, ele tem um canal moderno de comunicação com a polícia”, destacou.


O comandante geral da Polícia Militar, coronel Marcony Sobral, informou que embora o Disque Denúncia 181 não seja ligado diretamente à Polícia Militar ajuda no trabalho policial uma vez que contribui para a prevenção de crimes. “Estamos fazendo a nossa parte no combate a criminalidade, criando mecanismos de proteção social e aproximando cada vez mais o cidadão da segurança pública”.

 

Parceria

A Cooperativa de Transporte de Sergipe (Coopertalse) será aliada da SSP na divulgação do Disque Denúncia. O presidente da Coopertalse, Valdenis Ferreira, informou que a empresa produziu 150 mil panfletos, 300 adesivos e 30 busdoors para serem colocados estrategicamente em veículos que fazem o transporte intermunicipal de passeiros.



A Cooperativa também investiu cerca de R$ 100 mil em câmeras de alta definição, o que ajudou nas
investigações e identificação de criminosos. A Coopertalse estima que houve uma diminuição de 65% dos roubos em ônibus da Cooperativa comparando o primeiro semestre de 2015 com o de 2016.

 

SSP

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