Poder e Cotidiano em Sergipe
André Moura: “Eduardo Cunha não aceita ser intimidado” 26 de Outubro 6H:00

André Moura: “Eduardo Cunha não aceita ser intimidado”

 Nesta entrevista ao JORNAL DA CIDADE o deputado federal André Moura (PSC) afirma que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, goza da confiança da maioria dos deputados. 


Evitando conversar com a imprensa há algum tempo, sobre as questões que envolvem esse delicado e tenso momento da política nacional, Moura quebra o silêncio e diz que os ataques contra o presidente buscam apenas “desviar o foco dos malfeitos descobertos pela Lava-jato”.


Aliado de primeiro hora de Cunha, o sergipano chega ser apontado como possível provável sucessor dele na presidência da Câmara.

 

Questionado pelo JORNAL DA CIDADE sobre as denúncias envolvendo Cunha, e se elas poderão acarretar a renúncia do presidente da casa, André Moura diz que o presidente é um homem de personalidade forte, que não aceita ser intimidado e que está decidido a resistir.

 

“Ele tem falado reiteradas vezes acerca da leviandade dessas acusações midiáticas. Se depender dele próprio e do grupo que o apoia, não haverá renúncia. Ademais, o presidente também goza da confiança da maioria dos deputados. Ou seja, a presidência de Eduardo Cunha segue firme”, disse Moura. 

 

Já em relação à farta documentação detectada, envolvendo contas secretas em nome de Eduardo Cunha e da esposa dele, na Suíça, o deputado sergipano diz que Cunha tem negado veementemente possuir tais contas e que isso tudo seria uma estratégia para encontrar um culpado pelos males do Brasil.

 

“Esses ataques contra o presidente buscam desviar o foco dos malfeitos descobertos pela Lava-jato. Querem fazer de Eduardo Cunha boi de piranha. No entanto, há uma questão ainda mais séria: tem muita gente importante empenhada pessoalmente em desgastar e, sobretudo, enfraquecer o Poder Legislativo, cuja atual independência incomoda muito”, continua Moura, complementando que qualquer tentativa de enfraquecê-lo encontrará forte resistência na Casa.

 

Em relação ao andamento de um possível processo de impeachment da presidente Dilma Roussef, o líder do PSC na Câmara Federal avalia que há uma crise econômica e outra política, e fala que a recuperação da economia nacional deve ser a grande prioridade.

 

“A população, especialmente a mais pobre, está penalizada. Por outro lado, um processo de impeachment é uma medida extrema. Exige um rito regimental próprio. No momento, o presidente Eduardo Cunha tem analisado cada pedido. Cabe a ele decidir se, e quando iniciar o processo.

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