Questionado pelo JORNAL DA CIDADE sobre as denúncias envolvendo Cunha, e se elas poderão acarretar a renúncia do presidente da casa, André Moura diz que o presidente é um homem de personalidade forte, que não aceita ser intimidado e que está decidido a resistir.
“Ele tem falado reiteradas vezes acerca da leviandade dessas acusações midiáticas. Se depender dele próprio e do grupo que o apoia, não haverá renúncia. Ademais, o presidente também goza da confiança da maioria dos deputados. Ou seja, a presidência de Eduardo Cunha segue firme”, disse Moura.
Já em relação à farta documentação detectada, envolvendo contas secretas em nome de Eduardo Cunha e da esposa dele, na Suíça, o deputado sergipano diz que Cunha tem negado veementemente possuir tais contas e que isso tudo seria uma estratégia para encontrar um culpado pelos males do Brasil.
“Esses ataques contra o presidente buscam desviar o foco dos malfeitos descobertos pela Lava-jato. Querem fazer de Eduardo Cunha boi de piranha. No entanto, há uma questão ainda mais séria: tem muita gente importante empenhada pessoalmente em desgastar e, sobretudo, enfraquecer o Poder Legislativo, cuja atual independência incomoda muito”, continua Moura, complementando que qualquer tentativa de enfraquecê-lo encontrará forte resistência na Casa.
Em relação ao andamento de um possível processo de impeachment da presidente Dilma Roussef, o líder do PSC na Câmara Federal avalia que há uma crise econômica e outra política, e fala que a recuperação da economia nacional deve ser a grande prioridade.
“A população, especialmente a mais pobre, está penalizada. Por outro lado, um processo de impeachment é uma medida extrema. Exige um rito regimental próprio. No momento, o presidente Eduardo Cunha tem analisado cada pedido. Cabe a ele decidir se, e quando iniciar o processo.
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