Poder e Cotidiano em Sergipe
Ana Lúcia pede mais transparência na Assembleia Legislativa 21 de Janeiro 1H:54

Ana Lúcia pede mais transparência na Assembleia Legislativa

Deputada pede criação de Controladoria Interna e avisa que abrirá mão de indicar subvenções


A deputada estadual Ana Lúcia (PT) emitiu ontem uma nota pública destacando a importância de adotar novos instrumentos de transparência, que possam fortalecer a Assembleia Legislativa de Sergipe. Ana disse que a partir da experiência acumulada na Casa, pretende contribuir ainda e espera que esta instituição se torne cada vez mais forte, transparente e independente.

“Compete à Assembleia Legislativa de Sergipe, para se fortalecer institucionalmente, através da mesa diretora e das deliberações colegiadas, priorizar as Comissões Temáticas, que são fundamentais para o debate das questões e projetos de interesse da sociedade; a realização de concurso público para ocupar cargos e funções que não são de chefia, assessoramento e direção, conforme premissa constitucional; a instituição de um plano de carreira e remuneração para todos os servidores da Casa; a facilitação do uso do plenário para as audiências públicas, que são espaços de democracia participativa; priorizar a publicação de livros de pesquisadores e intelectuais sergipanos, fortalecendo assim o espaço cultural da Alese”, diz a deputada, na nota.


Outro ponto destacado por Ana Lúcia, é que, segundo ela, deve ser prioridade assegurar o acesso às informações referentes às atividades parlamentares, seja das comissões temáticas ou do plenário da Casa. “Devem ser adotadas medidas para migrar a TV ALESE para canal aberto digital, com acesso gratuito a toda população, possibilitando inclusive a transmissão dos grandes debates e audiências públicas; é preciso viabilizar a criação da radio web; bem como a realização de licitação para que as mais diversas concessões públicas de radiodifusão possam concorrer com intuito de retransmitir as informações do Legislativo sergipano”, afirmou a petista.


A parlamentar ainda disse que no cenário atual, faz-se necessário criar o Portal da Transparência da Assembleia Legislativa de Sergipe. Tal medida fundamenta-se nos preceitos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, o que vai possibilitar que a população tenha acesso às informações das atividades da gestão administrativa e de movimentação financeira.


Subvenções
“Outra medida imperativa é a reestruturação da Controladoria Interna da ALESE, com o objetivo de aumentar a sua capacidade de fiscalização dos atos administrativos e além disso garantir à Mesa Diretora a fiscalização das entidades que recebem as subvenções indicadas pelos parlamentares”, sugeriu Ana.


“Sobre esse assunto das subvenções tomei a decisão de, no ano de 2015, não indicar subvenção para qualquer entidade ou município. Abri mão desse direito, enquanto deputada estadual, na expectativa de que durante este ano seja reestruturada a Controladoria da Assembleia Legislativa para que a mesma tenha equipe técnica capaz de acompanhar, monitorar, fiscalizar e auditar todas as entidades da sociedade civil ou municípios que recebam subvenções a partir dessa legislatura (2015 – 2018)”, explicou.


A deputada ainda disse acreditar que o Poder Legislativo expressa a diversidade, a pluralidade e as contradições de uma sociedade democrática. Portanto, as sugestões e propostas contidas na nota pública visam contribuir para democratizar o acesso às informações, modernizar a organização e o funcionamento da ALESE e, possibilitar que a população possa acompanhar e exercer o controle social sobre as atividades do Parlamento Sergipano.


A deputada agradeceu também seus eleitores e sua militância, que contribuíram para a sua reeleição, ‘com 26.334 votos das mulheres e homens que se identificam com nossas propostas e reconhecem a nossa atuação e luta, nos confiando mais quatro anos para continuarmos a defender a classe trabalhadora, as chamadas “minorias sociais”, os desempregados, as mulheres, crianças e adolescentes, LGBTT, pessoas com deficiência, idosos, sem teto, sem terra, comunidades tradicionais, organizações populares que lutam pela igualdade racial e pela tolerância religiosa, como também os mais diversos movimentos sociais que lutam por uma sociedade onde todas as pessoas possam viver com dignidade e respeito.

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