Poder e Cotidiano em Sergipe
Adelson pede que governo não faça cortes no 1 de Outubro 18H:05

Adelson pede que governo não faça cortes no "Minha casa minha vida"

Preocupado com a possível redução de gastos com programas sociais e com as medidas anunciadas pelo Governo Federal para equilibrar o orçamento da União, o deputado federal Adelson Barreto (PTB) usou ontem a tribuna da Câmara para fazer um apelo ao Governo, no que se refere à redução de gastos com a terceira fase do Programa Minha Casa Minha Vida.
 

De acordo com o deputado, o Palácio do Planalto já admite publicamente que um dos principais programas sociais do Governo, a terceira fase outrora divulgada e tão aguardada do Programa “Minha Casa Minha Vida”, poderá sofrer cortes.
 
 
“Queremos demonstrar nossa preocupação e fazermos um apelo ao Governo Federal para que não reduza este programa tão importante para o desenvolvimento do Brasil”, apelou o deputado.
 

Em seu pronunciamento o parlamentar apresentou dados de pesquisas realizadas pelo IPEA e Caixa Econômica Federal, demonstrando que no ano 2009 a carência por moradia no país era de 5,7 milhões. E que baixou timidamente nos últimos anos para 5,2 milhões.
 
 
Déficit habitacional
Ainda no discurso o deputado apresentou também dados de estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas que destacam o déficit habitacional brasileiro em quatro categorias, dentre elas, a precária, que corresponde a pessoas que vivem em favelas; coabitação compostas por famílias que dividem a mesma casa; os locatários e de adensamentos populacionais.
 

Adelson ressaltou ainda que dados do levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas também mostram uma necessidade no aumento do número de novas moradias. “No ano de 2013 havia cerca 68,4 mil famílias no país, ou seja, houve um aumento populacional de 3,7% em relação a 2012”, destacou.
 

Para o deputado, o programa do Governo Federal está longe de cumprir seu papel de reduzir o déficit habitacional no país. “Ainda que tenha entregado mais de 2 milhões de unidades desde o ano 2009, o programa não consegue acompanhar o crescimento populacional, reduzindo em apenas 8% do déficit habitacional”, disse.
 

Na tribuna, o deputado destacou que os estudos realizados mostram que até o ano de 2024 o País tenha em média 16,8 milhões de novas famílias, sendo 10 milhões com renda familiar de um a três salários mínimos.
 

"Com o déficit já de mais de 5 milhões de domicílios no ano 2015, o país terá o desafio de proporcionar habitações adequadas para mais de 20 milhões de família até 2024. Para o governo cumprir a meta estimada de moradia de entregar - 1,1 milhão de casas a cada ano - o investimento do governo será em média de R$ 760 bilhões até 2024", frisou.
 

Depois de apresentar dados mostrando a necessidade da permanência do Minha Casa Minha Vida, o deputado finalizou seu discurso pedindo que o Governo Federal se sensibilize e não reduza a terceira etapa do programa.

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