Poder e Cotidiano em Sergipe
Sergipe já registrou 944 casos de Dengue 12 de Março 17H:19

Sergipe já registrou 944 casos de Dengue

Ministério da Saúde divulga novos dados sobre Dengue e Chikungunya. Aracaju está em Alerta


Na manhã desta quinta-feira, 12, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, divulgou o resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de todo o Brasil. O LIRAa é um importante instrumento de orientação das ações de controle da Dengue e da Febre Chikungunya e identifica onde estão concentrados os focos de reprodução dos mosquitos transmissores.


Até a primeira semana de março, foram registrados 224,1 mil casos de Dengue no país, com reduzido número de óbitos. Nesse período, Sergipe teve 944 casos notificados de Dengue, com 171 confirmações e 1 óbito. No mesmo período do ano passado, Sergipe tinha notificado 492 casos, com 189 confirmações e nenhum óbito.

No mapa da Dengue divulgado pelo Ministério da Saúde, 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. O LIRAa aponta ainda que 627 cidades apresentam índice satisfatório. Realizaram o LIRAa 1.844 municípios brasileiros entre janeiro e fevereiro de 2015.


Segundo o LIRAa, Cuiabá (MT) é a única capital em situação de risco. Outras 18 capitais apresentaram índice de alerta: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Estão em situação satisfatória João Pessoa (PB), Teresina (PI) e Brasília (DF).


A região Nordeste possui os maiores índices de risco de epidemia de Dengue em alguns municípios: 171%. Em seguida vem a região Sudeste (54%), Sul (52%), Norte (46%) e Centro-Oeste (17%).


De janeiro à primeira semana de março, a região Nordeste registrou 21.472 casos confirmados de Dengue. No mesmo período do ano passado foram 10.601 confirmações.


“O LIRAa proporciona informação precisa para que os municípios atuem cada vez mais nas ações de prevenção e de controle, e utilizem o levantamento como um importante instrumento ferramenta importante de combate à Dengue. Tão importante quanto fazer o LIRAa, é seguir as informações apresentadas pelo levantamento para corrigir os problemas. O combate à Dengue deve ser feito com o fortalecimento da prevenção, com o envolvimento da população e das prefeituras”, declarou o ministro Arthur Chioro, durante a coletiva em Brasília.


Chikungunya
Ainda durante a coletiva do Ministério da Saúde, foram registrados de janeiro até 07 de março 1.049 casos confirmados de Febre Chikungunya, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá.


Em 2014, foram confirmados 2.773 casos da doença, ou seja, de pessoas sem registro de viagem para países com transmissão da doença como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Ilhas do Caribe. Esses registros foram registrados nos estados do Amapá, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima. Entre 2014 e 2015, foram confirmados 100 casos importados da doença, de pessoas que viajaram para estes países.


“Em Sergipe, o único caso registrado da Febre Chikungunya foi considerado importado, por se tratar de uma paciente que já veio com a doença de Feira de Santana, na Bahia, cidade com grandes números de registros. O fato aconteceu em outubro do ano passado e, desde então, estamos intensificando as ações de controle para que não haja a proliferação do mosquito e, consequentemente, não existam casos da doença”, destaca Sidney Sá, gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.


Estratégias
Para qualificar as ações de combate aos mosquitos transmissores tanto da Dengue quanto da Febre Chikungunya, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Deste total, R$ 121,8 milhões foram para as secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais. O valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de R$ 1,25 bilhão.


Além disso, a ação permanente contra a Dengue ganhou um reforço com a distribuição de larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico. O Ministério da Saúde também vem preparando planos de contingência nacional para as duas doenças.


“As ações de combate aos mosquitos e de controle das doenças não param. É uma iniciativa parceira e de grande força entre o Ministério da Saúde, os Estados, os Municípios e, principalmente, a população. Para evitar a proliferação dos dois mosquitos é fundamental não ter água limpa e parada mantendo as caixas d’água e outros locais de armazenamento de água fechados, limpar os quintais, manter as piscinas sempre tratadas, esvaziar as piscinas inutilizadas, colocar as garrafas com a boca para baixo, não acumular água em calhas e pneus, colocar areia nos pratos das plantas, entre outras”, recomenda Sidney Sá.


Ainda de acordo com a gerente, “os municípios também devem fazer sua parte solicitando o Carro Fumacê e a Brigada Itinerante com constância e sempre fazer a limpeza de fontes, praças, bueiros, cemitérios, parques, piscinas públicas, fazer o recolhimento correto do lixo, etc. Os gestores devem sempre identificar os bairros em que há mais focos de reprodução do mosquito e tomar medidas urgentes para que não traga consequências para a população”.

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