Poder e Cotidiano em Sergipe
Em meio à crise, mercado de trabalho para jovens cresce 4 de Fevereiro 8H:11

Em meio à crise, mercado de trabalho para jovens cresce

Embora a crise da economia no país somada à baixa oferta de vagas esteja aumentando a taxa de desemprego que, segundo o IBGE - Índice Brasileiro de Geografia e Estatística registrou 6,9% em dezembro, a inserção de jovens no mercado de trabalho vem mostrando um cenário diferente.


De acordo com o Espro - Ensino Social Profissionalizante, instituição que atua com o programa Jovem Aprendiz em Vitória e em todo o Brasil, em 2015, houve um aumento de 21% no número de admissões de adolescentes neste formato de contratação, comparado a 2014.


"Empresas que dão oportunidade a esses jovens notam o valor de se contribuir na formação de novos talentos e de garantir segurança jurídica ao adotar o Programa Jovem Aprendiz", afirma Paulo Vieira, gerente regional do Espro.


A condição de Aprendiz tem dois aspectos fundamentais: o primeiro é que o jovem recebe uma formação técnico-profissional e a condição obrigatória para isso é que ele frequente o ensino regular ou já tenha concluído o ensino médio; o segundo aspecto é que ele ingresse no mundo do trabalho com registro em carteira, salário e demais direitos estabelecidos pela Lei do Aprendiz nº 10.097/00, que obriga empresas de médio e grande porte a contratarem de 5% a 15% do número de funcionários efetivos na condição de Aprendizes.Das muitas formas de trabalho no país, este é o que melhor protege e favorece a inserção de jovens ao mundo corporativo.


Ainda em comparação ao ano de 2015, o Espro também aponta um crescimento de 49% no número de jovens que se cadastraram em seu portal em busca de uma oportunidade. Segundo Paulo, "Nos últimos anos, muitos jovens adiaram a entrada no mercado de trabalho para priorizar os estudos. Com o programa Jovem Aprendiz, eles conseguem uma renda que os ajudam nesta crise do país e, principalmente, ganham aprendizado corporativo nas atividades práticas e teóricas que o programa propõe.".


É o caso do Johnny Alves da Silva, 20 anos, Aprendiz numa empresa associada à indústria metalúrgica.
Seu salário e a pensão da irmã de seis anos são a única fonte de renda da casa, já que sua mãe está desempregada há um ano e procura recolocação nas áreas de atendimento, recepção ou serviços gerais.


"Me sinto um homem, pois tenho que cuidar da família. Esta situação me tornou uma pessoa mais madura. Sou responsável pelas contas de telefone, celular, condomínio e supermercado, e ainda não perco de vista a importância da minha formação".


Tal responsabilidade fez com que sua dedicação e comprometimento aumentassem. No fim de maio, a empresa reconheceu seu esforço e já declarou que, ao final do contrato como Jovem Aprendiz, Johnny será efetivado e ainda receberá uma ajuda de custo para a faculdade.


Fonte: Espro
Foto: Vieira Neto/Sedetec

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