Sergipe: Incentivos fiscais do FDNE atraem investimentos de 4,4 bi em 2023

A empresa que registrou o maior investimento foi a Carmo Energy (R$ 4,4 bilhões), em Sergipe.

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) alcançou resultados notáveis em 2023, superando as estatísticas do ano anterior na concessão de incentivos fiscais para os 11 estados sob sua abrangência. A Diretoria Colegiada aprovou 653 pleitos, registrando um aumento significativo de 45%, e atraiu um montante impressionante de R$ 34,2 bilhões, representando um crescimento de 51% em relação aos R$ 22,6 bilhões de 2022. Empresas beneficiadas pela Sudene contribuíram para a criação de empregos, totalizando 314 mil profissionais no ano passado.

O superintendente Danilo Cabral destaca a retomada do prestígio da Sudene no setor produtivo, evidenciando a parceria vital para consolidar negócios em meio às oportunidades únicas oferecidas pelo Nordeste em diversos segmentos da economia nacional. A instituição, que administra o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e define as diretrizes do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), utiliza os incentivos fiscais como ferramenta principal de atuação.

Os setores que mais se destacaram em investimentos foram infraestrutura (R$ 11 bilhões), petroquímico (R$ 9,4 bilhões), alimentos e bebidas (R$ 2,3 bilhões), siderúrgico (R$ 2,2 bilhões) e químico (R$ 1,8 bilhão). Empresas como Carmo Energy, Seacrest Petróleo SPE Norte Capixaba, e Equatorial Maranhão Distribuidora de Energia lideraram os investimentos em seus respectivos estados.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais, Heitor Freire, destaca os esforços para promover os instrumentos de atração de investimentos na região, resultando no aumento dos pleitos aprovados em 2023. A corrida das empresas para apresentar pleitos foi impulsionada pelo prazo inicialmente estabelecido até 31 de dezembro de 2023, o qual foi prorrogado até 2028 com a sanção da lei 14.753/23. É importante ressaltar que o prazo de fruição dos incentivos é de 10 anos.

Ao considerar a distribuição dos investimentos por estados, Bahia e Pernambuco lideram com R$ 6,8 bilhões cada, seguidos por Sergipe (R$ 4,7 bilhões), Maranhão (R$ 4,2 bilhões), Espírito Santo (R$ 3,4 bilhões), Ceará (R$ 3,1 bilhões), Piauí (R$ 1,5 bilhão), Alagoas (R$ 1,2 bilhão), Minas Gerais (R$ 942 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 891 milhões) e Paraíba (R$ 311 milhões). Esses resultados consolidam a Sudene como uma peça fundamental no estímulo ao desenvolvimento econômico da região Nordeste.

Com informações da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

Foto: Governo de Sergipe