Eneva considera leilão para ampliar projeto da Celse

A Eneva está considerando expandir o projeto da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) no leilão de reserva de capacidade previsto para agosto de 2024. Esta expansão tem potencial para alcançar 1,2 GW, com uma demanda de 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Ao mesmo tempo, a empresa está se preparando para lançar a mesa de comercialização de gás natural no segundo semestre deste ano, utilizando o terminal de GNL em Sergipe.

Durante o Sergipe Day na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, Marcelo Lopes, diretor executivo de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Eneva, destacou a importância de ampliar a capacidade térmica no complexo de Sergipe como uma das estratégias de crescimento da empresa.

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu uma consulta pública para discutir as regras do leilão, que visa contratar potência para garantir o suprimento de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), incluindo termelétricas e hidrelétricas.

Atualmente, a operação em Sergipe conta com a usina Porto de Sergipe I, com capacidade de 1,593 GW, interligada ao terminal de GNL. A expansão planejada inclui mais três turbinas em ciclo aberto, cada uma com aproximadamente 400 megawatts de capacidade.

O terminal de GNL de Sergipe está sendo conectado à malha de gasodutos da Transportadora Associada de Gás (TAG), permitindo à Eneva negociar acordos flexíveis de fornecimento de gás, especialmente para o mercado termelétrico. A empresa já possui um contrato de longo prazo com uma termelétrica a partir de 2026.

A expectativa é fechar novos acordos antes do início da operação da mesa de comercialização, prevista para o segundo semestre. O terminal terá uma capacidade remanescente de 15 milhões de metros cúbicos diários.

Com a conexão do terminal à malha integrada, a Eneva será capaz de oferecer flexibilidade de suprimento de gás, tornando-se o primeiro terminal privado conectado à malha de gasodutos da TAG a oferecer essa flexibilidade.

Com informações de EPBR

Foto: Eneva