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Conheça algumas profissões que estão em alta mesmo com a crise 13 de Setembro 9H:16

Conheça algumas profissões que estão em alta mesmo com a crise

Levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) mostra que as áreas ligadas ao consumo das famílias – como vestuário, alimentos, eletrodomésticos e veículos – estão entre as que mais abriram oportunidades de trabalho no primeiro semestre de 2017.

São exemplos vagas na área têxtil para coloristas e para montadores de veículos na indústria automotiva, ambos profissionais com formação técnica.

Também estão em alta os técnicos em manutenção de máquinas e equipamentos, alimentadores de linha de produção e técnicos de tecnologia da informação que prestam serviços industriais.

 

Os dados foram produzidos com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O levantamento considera o saldo de empregos (admissões menos demissões) de janeiro a junho de 2017 das ocupações industriais. 

Ocupações

Dentre as dez ocupações que exigem formação técnica com maior saldo positivo no Caged, destacam-se profissionais da área de Informática e de Telecomunicações. 

Empresas que prestam serviços de Tecnologia da Informação foram as que mais criaram vagas, no primeiro semestre, para técnicos em operação e monitoração de computadores e técnicos em programação.

Já os instaladores-reparadores de linhas e equipamentos de telecomunicações e montadores de aparelhos de telecomunicações tiveram oportunidades, por exemplo, em obras de infraestrutura.

O maior volume de novos empregos é de ocupações que exigem formação em nível de qualificação, já que esse tipo de função representa 78% das ocupações industriais.

Aparecem em evidência vagas criadas para alimentadores de linhas de produção, trabalhadores que preparam e abastecem máquinas e linhas de produção com materiais e matérias-primas.

Por sua vez, as novas vagas para instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados destacam-se entre as que exigem uma formação profissional de mais de 200h. São 75 as profissões industriais com essa exigência.

Os cursos de qualificação são indicados a jovens ou profissionais, com escolaridade variável de acordo com o exercício da ocupação, que buscam desenvolver novas competências e capacidades profissionais. Ao final, o aluno recebe um certificado de conclusão.

Nível superior

Já os profissionais com formação de nível superior ainda enfrentam um mercado de trabalho bastante retraído. O saldo no Caged da maioria das ocupações industriais permanece negativo, com mais demissões do que contratações.

Em uma lista de 24 profissões, apenas três tiveram saldo positivo, com destaque para vagas criadas para desenhistas industriais (designers), escultores, pintores e afins.

O cenário é semelhante para os engenheiros. De uma relação de 13 ocupações, o saldo de empregos é positivo apenas para engenheiros de alimentos, mecatrônicos (considerados profissionais polivalentes) e ambientais.

 

 

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