Poder e Cotidiano em Sergipe
Vice-presidente nacional do PT afirma que agora é uma nova eleição 9 de Outubro 7H:07
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Vice-presidente nacional do PT afirma que agora é uma nova eleição

O vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), o sergipano Márcio Macedo, afirmou que o segundo turno eleitoral deve ser considerado como uma nova eleição, onde os apoios são zerados e reconstruídos.

"Uma parte da população entendeu e colocou Haddad no segundo turno com 20 dias de campanha. Bolsonaro é filho do Cunha, do Temer e de boa parte que está no Congresso Nacional. A elite se desgraçou e virou pó e passou a atacar Fernando Haddad. Agora é uma nova eleição, zerou. O povo vai ter a oportunidade de ver as coisas sem máscaras", disse Márcio em entrevista ao radialista Narcizo Machado.

Apesar de não ter sido eleito deputado federal, Márcio Macedo obteve uma expressiva votação. Ele criticou o atual sistema eleitoral brasileiro.

"Eu tive votos para ser eleito. Tive mais votos do que três deputados que entraram. Tive 15 mil votos a mais do que o último que entrou. É lamentável isso. É por isso que defendo a reforma política", ressaltou o vice-presidente.

Afirmando que irá se dividir entre a coordenação de campanha do candidato à presidência, Fernando Haddad, e a campanha de Belivaldo Chagas (PSD), Márcio já começa a delinear a política de alianças para enfrentar Jair Bolsonaro (PSL).

"Temos que procurar as personalidades que querem votar nele. Ciro teve uma votação expressiva e uma posição histórica próxima a nós e é importante nesse processo. Guilherme Boulos vai declarar hoje, oficialmente, apoio a Haddad. Além dos partidos, temos que procurar setores organizados da sociedade, como a Igreja Católica, protestante, pessoas que foram eleitas e têm militância social", pontuou Macedo.

E continuou: "Foi feito contato com o PSB, que tem hoje uma reunião da executiva nacional. Tem todo um processo de diálogo que já está sendo feito para apoiar Haddad".

Apoio do Centrão

Questionado sobre o apoio dos partidos do chamado "Centrão" no Congresso Nacional, Márcio já dá como perdido. "Essa turma vai com Bolsonaro e que Deus abençoe", afirmou Márcio.

Por último, o vice-presidente falou sobre a relação com o ex-governador Jackson Barreto (MDB) e a derrota dele para o Senado Federal.

"Tenho críticas à gestão de Jackson, mas defendo o papel histórico dele em defesa da democracia. O povo entendeu e deu o seu recado. Acho que é um momento de união democrática de quem está preocupado com o nosso país. Temos que nos unir em torno da candidatura de Haddad. É um momento muito delicado, não é possível que vamos entregar o nosso país em mãos erradas", finalizou Márcio Macedo.

Foto: Divulgação/Partido dos Trabalhadores

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