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Tábua da mortalidade: Esperança de vida ao nascer em Sergipe fica abaixo da média nacional 29 de Novembro 11H:42
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Tábua da mortalidade: Esperança de vida ao nascer em Sergipe fica abaixo da média nacional

Dados referentes à mortalidade infantil e diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres também foram destaques na pesquisa

Onntem (28), o IBGE divulgou a Tábua completa de mortalidade para o Brasil, em 2018. Estas Tábuas de Mortalidade são provenientes da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social. Confira os dados referentes ao estado de Sergipe.

Sergipe é o 5º estado nordestino com maior taxa de mortalidade infantil

A mortalidade de crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. A taxa de mortalidade infantil em Sergipe é de 14,8 para cada 1000 nascidos vivos, sendo o 5º estado do Nordeste com maior taxa. A maior taxa no Nordeste é do Maranhão, com 19,4 óbitos, e a menor é de Pernambuco, com 11,7. 

A menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Espírito Santo, registrando 8,1 óbitos, e a maior pertenceu ao Amapá, com 22,8. 

Esperança de vida ao nascer em Sergipe fica abaixo da média nacional

Um indicador que reflete o nível da mortalidade de uma população como um todo é a expectativa ou esperança de vida ao nascer, pois um recém-nascido sofrerá os riscos de morte em todas as fases da vida. Para ambos os sexos, a esperança de vida ao nascer em Sergipe é de 73,2 anos, estando abaixo da média nacional que é de 76,3 anos. Com esse valor, Sergipe é o 8º estado brasileiro com menor esperança de vida ao nascer.

A esperança de vida ao nascer dos homens em Sergipe é de 69 anos, o que coloca o estado como o 6º no país com menor valor deste indicador e o 4º no Nordeste. O maior foi registrado em Santa Catarina com 76,4 anos. A média nacional foi de 72,8 anos.

A esperança de vida ao nascer das mulheres em Sergipe é de 77,4 anos, sendo que a média nacional é de 79,9 anos. O maior número foi registrado em Santa Catarina com 83 anos. Neste critério, Sergipe é o 4º estado nordestino com menor valor. Sergipe, em relação ao país, fica em 18º com maior esperança de vida ao nascer.

Sergipe apresenta uma das maiores diferenças entre expectativas de vida de homens e mulheres

Os maiores diferenciais de mortalidade por sexo refletem os altos níveis de mortalidade de jovens e adultos jovens por causas violentas, que incidem diretamente no cálculo das esperanças de vida ao nascer da população masculina. A maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres foi no Estado de Alagoas, 9,5 anos a favor das mulheres, seguido da Bahia, 9,2 anos, Piauí 8,6 anos e Sergipe, 8,5 anos.

Ainda, o tempo médio que um indivíduo que completar 65 anos, em Sergipe, poderá viver é de 80,3 anos para homens e 83,7 anos para mulheres. Esse número é um dos menores da região Nordeste, principalmente para os homens. Em relação ao total dos indivíduos que completarem 65 anos, Sergipe é o 3º estado Nordestino com menor tempo médio de vida.

A diminuição no nível da fecundidade, iniciada no final da década de 60 e início dos anos de 1970, e no nível de mortalidade, que já vinha ocorrendo desde meados da década de 1940, fizeram com que a estrutura etária da população brasileira fosse envelhecendo gradativamente, tanto pelo estreitamento da base da pirâmide, através da diminuição da fecundidade, quanto pelo aumento da participação dos demais grupos de idade com a contribuição imprescindível da diminuição dos níveis de mortalidade.

Probabilidade de um indivíduo de 60 anos atingir os 80 anos é maior entre as mulheres

Em relação a probabilidade de um indivíduo de 60 anos atingir os 80 anos, em Sergipe, a cada mil pessoas esse número era de 351 em 1980, passando para 544, em 2018. Ou seja, entre 1980 e 2018, 193 vidas a cada mil pessoas que atingiam os 60 anos foram poupadas. 

Estas probabilidades são bastante diferentes entre os sexos. Em Sergipe, no ano de 1980, de cada mil homens que atingiam os 60 anos de idade, 334 completariam os 80 anos, valor que passou para 460 em 2018, sendo poupadas 126 vidas para cada mil que chegaram aos 60 anos de idade.

Para o sexo feminino essa probabilidade passou de 367 a 617 para cada mil mulheres que atingiram os 60 anos de idade, deixando de vir a falecer 250 por mil mulheres entre os 60 e 80 anos, neste período.

 

Do IBGE

Foto:Arquivo/Agência Brasil

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