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Sindijus aponta que 13 magistrados receberam mais de R$ 100 mil no mês de dezembro 12 de Janeiro 19H:41
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Sindijus aponta que 13 magistrados receberam mais de R$ 100 mil no mês de dezembro

TJ/SE afirma que tal denúncia é fake news e que sindicato induz população ao erro

Nesta terça-feira, 12, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (Sindijus/SE) divulgou que todos os juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) receberam remunerações acima do teto do funcionalismo público no mês de dezembro último, sendo que 13 magistrados receberam mais de R$ 100 mil em um único mês.

 

De acordo com o Sindijus, a mais alta remuneração - paga a um juiz de direito de entrância final - chegou a R$ 110.103,53, quase o triplo do teto constitucional, que atualmente é R$ 39 mil. A mais baixa remuneração entre os magistrados do TJ/SE foi R$ 53.019,23. Salários de cinco dos altos cargos em comissão também atingiram o teto em dezembro do ano passado, sendo R$ 54.057,07 o valor mais elevado entre os comissionados.

“A população sergipana – e brasileira - está enfrentando um momento extremamente difícil, com alta no desemprego, na inflação e com graves perdas econômicas. Neste contexto, não há justificativa plausível para que uma categoria, cujos rendimentos já estão muito acima da média salarial da população receba acima do teto do funcionalismo público”, destacou o coordenador geral do Sindijus, Jones Ribeiro.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) desmentiu o que propagou o Sindijus. Segundo o órgão, o Sindicato publicou os valores da remuneração bruta dos magistrados, induzindo a erro. “É lastimável que Sindijus, mais uma vez, como faz em todo o mês de janeiro, falte com a verdade, lançando notas com o intuito de atingir a integridade do TJ/SE. A remuneração dos magistrados no mês de dezembro foi composta por Subsídio, Auxílio-Saúde, Abono de Permanência, Gratificação Natalina (13º salário), Adicionais de Férias e pagamento de Parcela da Indenização de Licença Prêmio, ou seja, excetuando-se o subsídio, são as mesmas rubricas recebidas por servidores e que não são atingidas pela redução do teto constitucional. Além disso, da remuneração bruta, divulgada pelo Sindijus, são descontadas a Previdência Pública e o Imposto de Renda”, pontuou a nota.

A Presidência do TJ/SE reiterou que as verbas recebidas são constitucionais, legais, legítimas, autorizadas e reconhecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que todas as informações sobre pagamentos são publicadas no Portal da Transparência, com envio de cópia ao CNJ e estão disponíveis para acesso e consulta de toda a sociedade.

“É lamentável que, mais uma vez, a postura adotada pelo Sindijus presta um desserviço à sociedade, ao buscar com inverdades atingir a imagem do Judiciário Sergipano e de seus membros”, finalizou a nota do TJ/SE.

Com informações do Sindijus e do TJ/SE

 

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