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Secretária diz que 23 de Agosto 13H:00
COTIDIANO

Secretária diz que "inevitavelmente a delta poderá chegar a Aracaju"

De maneira planejada, Prefeitura informa que vem atuando com ações preventivas à variante delta

Antecipando-se à possível circulação da variante delta na capital sergipana, a Prefeitura de Aracaju segue atuando de forma preventiva, a partir do Plano de Contingenciamento, e avança na campanha de imunização contra a covid-19.

De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, inevitavelmente a delta poderá chegar a Aracaju e, além da vacinação, o comportamento coletivo será preponderante para o controle dessa nova variante.

A gestora explica que o Lacen, ao identificar uma carga viral elevada a partir das amostras coletadas nas ações de testagem da população, envia as respectivas amostras à Fiocruz para análise de genotipagem. Waneska destaca essa variante é de circulação comunitária, portanto, é muito difícil evitar a entrada.

"E, por isso, enquanto coletividade, não podemos abandonar os cuidados preventivos. Sabemos que a delta tem uma transmissão muito maior. Uma pessoa contaminada com essa variante infecta sete pessoas, enquanto a contaminada com a alfa, por exemplo, contamina três, quatro pessoas. Ou seja, ainda temos que manter o distanciamento, usar máscara, higienizar as mãos constantemente”, reforça Waneska.

A secretária enfatiza que a capital sergipana tem avançado de maneira significativa na vacinação, o que é fundamental para o cenário de controle da pandemia. De acordo com o último boletim da campanha de imunização, Aracaju vacinou, até o momento, 411.242 pessoas com a primeira dose, o que representa 61,84% de toda a população - e 80,02% dos adultos. Já com a segunda dose (ou dose única), já foram imunizados 161.756 aracajuanos, o que equivale a 24,32% de todos os aracajuanos.

A Prefeitura tem direcionado esforços para manter em queda os índices de novos casos e óbitos por covid-19, e atua em diversas frentes, como a antecipação da D2 para as pessoas que foram imunizadas com AstraZeneca e Pfizer.

“Além disso, mantemos o programa TestAju, que promove a testagem em pessoas, inclusive, assintomáticas. Fazemos um levantamento dos bairros pela incidência dos casos e mandamos as equipes três vezes por semana para testar a população”, ressalta Waneska.

A secretária sinaliza, ainda, que agora a SMS está com outro tipo de exame, o de antígeno, cujo resultado é disponibilizado em 20 minutos e é semelhante ao RT-PCR, feito com a haste flexível no nariz para tentar captar a presença do vírus. Não é um exame de anticorpo, mas, sim, para identificar se a pessoa está contaminada naquele momento.

"Com isso, conseguimos ter um resultado mais imediato, e aquelas pessoas que testarem positivos devem ficar em isolamento e, assim, iniciamos o monitoramento em atenção em saúde para evitar que evolua para um quadro mais grave”, completa.

Bloqueio do vírus
Conforme destacou a secretária, o grande intuito das ações, sobretudo da campanha de imunização, é criar um bloqueio ao desenvolvimento do vírus. “É um equívoco as pessoas acharem que estão vacinadas e, por isso, estão livres, que podem tirar a máscara e fazer tudo o que se fazia antes da pandemia porque a vacina não vai impedir a contaminação", alerta Waneska.

A secretária destaca que nenhuma vacina tem 100% de eficácia contra contaminação, "ela tem eficácia contra a evolução para casos graves e para óbitos porque a pessoa vai ter anticorpos de defesa que vão lutar contra aquele vírus e que vão amenizar a doença no corpo, o que é diferente de uma pessoa que não está vacinada, que não terá essas defesas", diz. "Por isso, as barreiras precisam ser mantidas enquanto a grande parcela da população não estiver vacinada”, salienta.

Leitos
Atualmente, a capital sergipana possui uma taxa de ocupação de leitos de enfermaria municipais de 10,9%, porcentagem que vem apresentando reduções consideráveis. Waneska Barboza acrescenta que a Prefeitura possui um planejamento voltado para leitos, caso haja um aumento dos casos que necessitem de internamento.

“Fizemos uma redução do número de leitos, visto que, hoje, temos uma baixa taxa de ocupação, mas houve um aumento de necessidade de leitos por outros problemas clínicos, então, revertemos os leitos que, antes, estavam disponibilizados para pacientes com covid e colocamos esses leitos para atendimento de pessoas com outras doenças. Uma vez que haja um aumento do número de casos de covid, faremos a reversão novamente, ampliando o número de leitos para pacientes com covid, dando condições dignas para o tratamento”, pontua.

 

Da Agência Aracaju de Notícias
Foto: Marcelle Cristinne/AAN

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