Saúde de Aracaju recomenda uso de máscaras para evitar nova onda de covid

Os casos confirmados de covid-19 continuam aumentando na capital sergipana. Conforme dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nas últimas semanas o crescimento foi superior a 200%. Ante esse quadro, a Prefeitura de Aracaju reforça a necessidade do uso de máscaras de proteção facial e demais medidas sanitárias para evitar a transmissão do vírus.

De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barbosa, uma nova onda de covid-19 não é descartada. “Essa tendência já vem sendo visto em outros estados e Aracaju também vem apresentando. Por isso, voltamos a reforçar as orientações. O uso de máscara é extremamente importante”, frisa a gestora.

Na segunda semana do mês de novembro, Aracaju registrava uma média de oito casos confirmados por semana, no entanto, na semana seguinte, de 13 a 17 de novembro, a média cresceu para 25 casos, o que significa um aumento de 200%.

Ainda conforme a secretária, a positividade dos exames saltou de uma média de menos de 1% na última semana de outubro e primeira de novembro, para 26% nas semanas seguintes. No dia 18 de novembro, Aracaju registrou 111 casos confirmados.

“Pessoas que têm comorbidades, idosos, gestantes e pessoas imunossuprimidas, que estejam em locais com aglomeração, devem voltar ao uso da máscara de proteção facial, bem como a higienização das mãos, seja com água e sabão ou uso de álcool 70%”, reforça Waneska.

A secretária destaca também a importância da continuidade da vacinação contra a covid-19 como uma das principais medidas para barrar o avanço dos casos graves da doença. Atualmente, quatro pessoas encontram-se internadas por covid-19 em Aracaju. Segundo Waneska, são pessoas acima de 70 anos com comorbidades que, por estarem vacinadas, apresentam quadro leve da doença.

“Pessoas que não tomaram a terceira e a quarta doses, a vacina está disponível nas unidades básicas de saúde. É necessário fazer o reforço, tanto o primeiro como o segundo reforço, para que essas pessoas possam estar mais protegidas contra uma contaminação. Voltamos a ter casos de internamento, mas graças a Deus são pessoas que estão evoluindo com casos mais simples da doença, por conta da vacinação. Então, é extremamente importante que as pessoas que não tomaram a vacina procurem uma Unidade Básica de Saúde e façam seus reforços”, disse a secretária.

Vacinação
Na fase atual, a campanha de imunização contra a covid-19 contempla as crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, com ou sem comorbidades, com a aplicação da Pfizer Baby.

Crianças a partir de 3 anos também podem ser vacinadas, porém, o imunizante CoronaVac está em falta, sem previsão de reabastecimento pelo Ministério da Saúde. Desta forma, pais ou responsáveis pelas crianças de 3 e 4 anos devem aguardar o recebimento da CoronaVac.

“Crianças de 5 a 11 anos que receberam primeira dose de CoronaVac, devem tomar a Pfizer pediátrica na segunda dose. Já adolescentes e adultos acima de 12 anos que tomaram a primeira dose com CoronaVac, preferencialmente na segunda dose utilizar o imunizante Pfizer. Também terão acesso ao serviço todas as pessoas que estejam com alguma dose pendente, incluindo o reforço”, enfatiza a coordenadora de Imunização da SMS, Larissa Ribeiro.