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Policiais penais denunciam comida estragada ofertada por empresa 4 de Janeiro 9H:31
COTIDIANO

Policiais penais denunciam comida estragada ofertada por empresa

Nesta segunda-feira, 4, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen), Wesley Alves, denunciou mais um episódio envolvendo a alimentação ofertada aos profissionais que trabalham nos presídios sergipanos.

 

Segundo o sindicalista, policiais penais que estavam de plantão neste final de semana no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, enfrentaram uma situação lamentável: a alimentação servida à categoria estava aparentemente estragada e não foi aceita por eles.

De acordo com o presidente do Sindppen, no sábado, 2, o café da manhã e o jantar foram devolvidos pelos policiais penais por conta da condição dos alimentos. Neste domingo, 3, o café da manhã também foi devolvido pelo mesmo motivo.

“No sábado à noite nós fomos comunicados da situação e eu levei para os colegas um lanche, com pão, queijo, iogurte, para que os policiais penais não ficassem com fome. No domingo pela manhã, chegou para eles um saco com maçãs e batata doce e calabresa aparentemente estragadas e cruas. É inadmissível uma situação dessa. O Copemcan é a maior unidade prisional do Estado, está superlotada, e os policiais penais que lá atuam são tratados dessa forma, sem o mínimo de respeito. Queremos uma resposta do Governo do Estado e a solução desse problema que infelizmente é recorrente”, cobrou Wesley.

A Secretaria de Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc) informou através de nota que, sobre a informação de que a alimentação servida aos policiais penais no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho (Copemcan) estaria em desconformidade com os requisitos de qualidade, a secretaria está atuando junto à empresa fornecedora para a garantia de que os alimentos servidos ao público interno da unidade estejam em ótimas condições de consumo.

Além disso, segundo a Sejuc, com a pandemia, os preços de diversos produtos tiveram alta e houve queda no fornecimento de alimentos. Há um contrato em andamento, que foi renovado por mais três meses, em decorrência do alto preço que foi proposto pelas empresas que se candidataram para o processo licitatório. Mas, a Sejuc reiterou que todas as falhas que são identificadas são comunicadas aos órgãos estaduais e há procedimentos administrativos em andamento.

A Sejuc ressaltou o comprometimento com a qualidade do ambiente de trabalho e da alimentação fornecida aos servidores da secretaria em todo o estado de Sergipe. A Sejuc disse ainda que está atenta aos anseios dos servidores mantendo sempre o diálogo aberto e estando em busca da constante melhoria das condições de trabalho dos policiais penais.

 

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