Poder e Cotidiano em Sergipe
Parque dos Falcões vai receber mais uma harpia, a maior águia do mundo 3 de Julho 10H:37
COTIDIANO | Por Max Augusto

Parque dos Falcões vai receber mais uma harpia, a maior águia do mundo

Espécie, que pode chegar a 2 metros de envergadura, sofre risco de extinção

O Parque dos Falcões, em Itabaiana, deve receber ainda hoje mais uma harpia – ave de rapina que pode chegar a dois metros de envergadura e é considerada a maior águia do mundo.

Hoje o local já conta com um macho da espécie que é mais conhecida no Brasil como Gavião-real. Drácula, como foi batizado, vai receber uma fêmea – e a administração do parque torce para que o futuro casal se entenda e consiga reproduzir.

O sócio-fundador do Instituto Parque dos Falcões, Ricardo Alexandre, explicou ao BLOG DO MAX que Drácula é um animal jovem, com menos de dez anos, e chegou ao parque após ter sido apreendido em cativeiro por um órgão ambiental.

“A chegada da fêmea, que pode pesar até 10 quilos, é uma parceria com o Instituto Onça Pintada, que nos deu essa honra. E nós vamos trabalhar tentando conseguir a reprodução, porque é um animal que está ameaçado, pela devastação do habitat, caça ilegal e tráfico”, explicou Alexandre.

Funcionamento
Seguindo as medidas sanitárias e de distanciamento social, o Parque dos Falcões está aberto de terça a domingo, com visitas guiadas às 9 ou 14 horas.

Confira o Instagram do Parque dos Falcões: @parquedosfalcoes

Agendamento para Visitação:
(79)99665-4905 (79)99962-8396

Extinção
Um estudo internacional publicado esta semana na revista Nature mostrou que no Brasil, as maiores águias do mundo estão morrendo de fome por causa do desmatamento na Amazônia. O estudo revelou que essas aves, que naquela região caçam preguiças e macacos-prego, não têm alimento suficiente para seus filhotes, devido ao corte de árvores.

As harpias podem pesar mais de 7 quilos e medir até 1 metro de comprimento, com 2 de envergadura (de ponta à ponta das asas).

Everton Miranda, professor da Escola de Ciências da Vida da Universidade de KwaZulu-Natal, na África do Sul, e primeiro autor do trabalho, contou ao site El País que quando o desmatamento do habitat destas aves ultrapassa 50%, os filhotes começam a morrer de fome. “Durante o estudo, vimos filhotes de harpia que só recebiam comida a cada 15 dias durante meses antes de morrer”, diz Miranda.

A reportagem mostrou ainda que as harpias estão muito ameaçadas e são as menos conhecidas de todas as grandes águias existentes na Terra.

 

 

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