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Mais de 14 mil pessoas se formalizaram como MEI em 2020 em Sergipe 15 de Janeiro 5H:01
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Mais de 14 mil pessoas se formalizaram como MEI em 2020 em Sergipe

Número é 37,6% superior ao verificado em 2019, quando foram registradas 10.488 formalizações

 Um levantamento realizado pelo Sebrae mostra que em meio à pandemia cresceu a quantidade de pessoas que decidiram abrir um negócio e se formalizaram como microempreendedores individuais (MEIs) em Sergipe. Em 2020, 14.386 pessoas optaram pela formalização, número 37,69% superior ao registrado no ano anterior, quando foram criados 10.448 MEIs.

Com essas novas adesões, o estado alcançou a marca de 72.872 pessoas cadastradas como microempreendedoras individuais. Atualmente entre as atividades que concentram o maior número de profissionais estão o comércio varejista de artigos de vestuário (6.340), cabeleireiros (5.983), promotor de vendas (2.664), comércio varejista de mercadorias em geral (2.352) e lanchonetes (2.191).

Além do desejo de abrir o próprio empreendimento, um dos principais motivos que explicam esses números é o aumento do desemprego no estado. Números do Ministério da Economia indicam que de janeiro a novembro foram fechados 5.177 postos de trabalho em Sergipe. Boa parte das pessoas que perderam a sua vaga no mercado decidiu investir na criação do próprio negócio para obter renda. 

“É o que chamamos de empreendedorismo por necessidade, algo bastante comum em períodos de crise. Quem perde o emprego vai em busca de uma alternativa que possa garantir o seu sustento imediatamente e um dos caminhos escolhidos é a abertura de uma atividade no comércio ou de prestação de serviços. O MEI se consolida como uma alternativa viável porque ele é o caminho mais fácil para esse público garantir alguns benefícios sociais, como o direito à aposentadoria”, ressalta o superintendente do Sebrae, Paulo do Eirado.

Capacitações

O MEI é a categoria jurídica direcionada às pessoas que trabalham por conta própria, faturam até R$ 81 mil ao ano, não possuem participação em outras empresas como sócio ou titular e empregam no máximo um funcionário recebendo o salário mínimo ou o piso da categoria.

Mediante o pagamento de uma taxa mensal de no máximo R$ 61 o trabalhador passa a contar com auxílio doença, salário maternidade, aposentadoria após 15 anos de serviço e pensão por morte. Outros benefícios importantes são poder vender para o governo, ter acesso facilitado aos serviços bancários e linhas de crédito.

A tendência, de acordo com a análise do Sebrae, é que o número de formalizações continue crescendo bastante ao longo dos próximos meses, sobretudo em função do lento processo de recuperação da economia, que retarda a abertura de novos postos de trabalho.

Para aqueles que estão buscando empreender o superintendente Paulo do Eirado dá algumas dicas. “ Antes de tudo é essencial planejar a abertura desse negócio e buscar informações sobre o mercado que ele pretende atuar, estar atento aos controles financeiros, analisar público alvo e fornecedores. Caso ele não domine esses temas, será necessário investir em capacitações e o Sebrae tem um portifólio diversificado para auxiliá-lo nesses processos”.

Fonte: Ascom/Sebrae

 

 
 
 

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