Poder e Cotidiano em Sergipe
Governadores cobram medidas efetivas para combater desastre ambiental no litoral nordestino 6 de Novembro 18H:57
PODER | Por Max Augusto

Governadores cobram medidas efetivas para combater desastre ambiental no litoral nordestino

O governador Belivaldo Chagas e a vice-governadora Eliane Aquino participaram ontem, em Recife (PE), juntamente com os demais governadores do Nordeste, de Reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste.

Na pauta central, o crime ambiental que atinge o litoral de todo o nordeste brasileiro.

 

Também participaram da reunião os governadores Camilo Santana (Ceará); Renan Filho (Alagoas); Wellington Dias (Piauí); Rui Costa (Bahia); João Azevedo(Paraíba) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Paulo Câmara (PE); Flávio Dino(Maranhão).

Desastre
Por meio de nota, os governadores do Nordeste classificaram o desastre como maior crime ambiental já praticado na costa brasileira, ao tempo em que cobraram medidas efetivas por parte do governo federal.

“Crime ambiental sem precedentes que não vem, no entendimento dos Dirigentes Estaduais de Meio Ambiente do Nordeste, organizações da sociedade civil, centros de pesquisa e pelo Ministério Público Federal, sendo combatido e mitigado como deveria pelo Governo Federal e seus órgãos competentes. Trata-se da maior tragédia ambiental dos mares em toda a nossa história. É urgente que haja mobilização de recursos financeiros, políticos e científicos para a imediata retirada do óleo de nossas praias e para barrar a chegada de novas manchas ao nosso litoral”, registrou o texto.

De acordo com os governadores, os Estados já retiraram do mar ou das praias mais de cinco mil toneladas do óleo. Foram atingidos 9 estados, mais de 100 municípios, e quase 300 localidades e pelo menos 14 unidades de conservação numa faixa que se estende por 2.500 Km.

PNC
“É preciso colocar em operação o PNC - Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por óleo, que até o momento não fora totalmente efetivado. Isso só se dará de forma concreta se o Governo Federal se dispuser a uma gestão integrada da crise com total transparência nos dados e ações, inclusive com apoio da marinha brasileira, universidades e demais pesquisadores para a definição de metodologias para identificação da origem do óleo e efetivo monitoramento dos impactos a longo prazo”

Por fim, definiu-se a criação de grupo de trabalho, composto por representantes dos noves estados, para acompanhar, trocar de informações e ações conjuntas e busca de investimentos para mitigação dos efeitos das manhas de óleo.

 

Da Agência Sergipe de Notícias

Foto: Helia Scheppa/Governo de Pernambuco

 

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