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Evento virtual do Sesc Sergipe debate os desafios dos processos educativos na pós-pandemia 16 de Julho 20H:15
COTIDIANO

Evento virtual do Sesc Sergipe debate os desafios dos processos educativos na pós-pandemia

Profissionais de Sergipe trocaram experiências com equipes do Brasil inteiro.

A pandemia trouxe desafios também para a educação. Em pouco tempo os profissionais e instituições de ensino precisaram se adaptar para levar conhecimento e promover o desenvolvimento dos alunos mesmo com a suspensão das aulas presenciais. A flexibilização do distanciamento social e a retomada gradual da rotina nas salas de aula também demandam planejamento das ações para sucesso nos resultados.

Para trocar conhecimento sobre o assunto, o Serviço Social do Comércio de Sergipe (Sesc/SE) realizou o webinar ‘Na tela com as juventudes: desafios dos processos educativos na pós-pandemia’. Equipes da rede educacional do Sesc de todo o país compartilharam experiências de soluções que deram certo e conversaram sobre os desafios do ensino na atualidade.

“A jornada pedagógica refletiu de maneira muito positiva, recebemos muitos elogios pelo chat da transmissão. Foram dois dias produtivos com novos conhecimentos e dicas que enriqueceram muito nosso olhar. As escolas Sesc Sergipe já estão fazendo muito do que foi dito como trabalhos lúdicos e brincadeiras com intuito de manter a motivação dos alunos também durante o ensino híbrido”, revelou Maria Angélica, coordenadora do Programa Educação do Sesc Sergipe.

Tecnologia como aliada

Nathalia Carvalho, pesquisadora do Departamento Nacional do Sesc, estuda tecnologias associadas à educação. Ela listou os vilões dos professores no ensino online: replicação do presencial no online, não ser especialista em tecnologias, utilizar tecnologia como fim, obesidade mental (muita informação de forma rápida) e pressão de achar que é o único responsável pela qualidade do ensino remoto.

“A pandemia trouxe grandes desafios, pois muitos tentaram fazer a mesma coisa que na sala de aula. No entanto, online é muito mais complicado. Mas vários professores se superaram e perderam o medo de tentar. Outra coisa importante é que o uso da tecnologia precisa ser um meio, um instrumento para o conhecimento, pois mais importante que um equipamento de qualidade disponível para todos os alunos é a metodologia do ensino”, explicou Nathalia Carvalho.

Inteligência Emocional

O psicólogo da Escola Sesc Sergipe, David Lima Ferreira, falou sobre a sobrecarga dos educadores, estudantes e famílias principalmente nessa nova realidade.

“Precisamos desenvolver a inteligência emocional e fazer a análise das respostas adaptativas às experiências. Esse é um convite para refletirmos como estamos agindo e reagindo e de fazer uma reflexão para o autoconhecimento. Enquanto educadores, também podemos ajudar a desenvolver essas competências emocionais nas crianças e jovens”, ressaltou o psicólogo da Escola Sesc, David Lima Ferreira.

David destacou ainda que fazem parte do autocuidado ter um momento que lhe proporcione felicidade, como ouvir música, meditar, praticar atividade física, consumir alimentos saudáveis, orar e observar as próprias emoções, em qual contexto elas surgiram e quanto tempo duraram, por exemplo.

Experiências positivas

O evento teve dois dias de duração com explanação dialogada sobre inteligência emocional e metodologias ativas para uma aprendizagem significativa, além do relato de experiências do Sesc Mato Grosso sobre a inclusão dos estudantes com necessidades especiais no cotidiano da pandemia e sobre como torar as aulas mais interativas. O Sesc Pará colaborou compartilhando a adaptação do projeto Clube de Leitura para o contexto virtual.

“Se teve uma coisa que aflorou nessa pandemia foi a capacidade de adaptação. Creio que ensino híbrido é uma tendência que veio para ficar. Conseguimos transformar o que era presencial em remoto e continuamos envolvendo alunos de quatro anos até o 5º ano do Ensino Fundamental no universo dos livros”, destacou o bibliotecário Sidney Amazonas, do Clube de Leitura do Sesc Pará.

A diretora regional do Sesc Sergipe, Aparecida Farias falou da importância do tema. “A pandemia impôs um novo ritmo e ordem para a Educação, provocando uma mudança radical nas rotinas e metodologias de trabalho de toda a equipe docente. Diante deste complexo panorama, o Sesc Sergipe apresentou o Projeto na Tela com as Juventudes: desafios dos processos educativos pós-pandemia como uma oportunidade de fomentar a trocas de experiências e reflexões sobre ensino on line, bem como a potencialidades do uso das tecnologias digitais”, enfatizou.

“Nesta perspectiva, o Projeto atua em uma diretriz prioritária do Sesc Sergipe, de desenvolvimento profissional, com o objetivo de aprimorar competências dos professores, despertando novas habilidades. As participações do Departamento Nacional e Regionais foram fundamentais para construir uma programação com riqueza e aplicabilidade de conhecimentos. O desafio principal da nova educação é formar pessoas críticas, criativas, autônomas e autoras de sua própria história”, concluiu Aparecida.

 

Da Ascom/Sesc

 

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