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Aracaju presta apoio a reconstrução de casas atingidas pelas chuvas na Bahia 14 de Janeiro 7H:43
COTIDIANO | Por Max Augusto

Aracaju presta apoio a reconstrução de casas atingidas pelas chuvas na Bahia

No último dia 7, atendendo a solicitação da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o coordenador da Defesa Civil da capital, major Sílvio Prado, pela segunda vez, foi ao estado vizinho prestar suporte às ações desenvolvidas pela força-tarefa de gestão de crise. Nesta quinta-feira, 13, contudo, o major encerrou os trabalhos designados.


“Ao recebermos a solicitação da Secretaria Nacional não pestanejamos e, de imediato, o major se deslocou para a Bahia. Esta é uma missão humanitária que a Prefeitura de Aracaju realiza para com os nossos irmãos baianos e também mineiros, que têm sofrido sobremaneira por conta das chuvas, nos últimos tempos”, destaca o secretário municipal da Defesa Social e Cidadania, Luís Fernando Almeida.

De acordo como o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, seu trabalho se concentrou na cidade baiana de Boa Vista do Tupim, onde houve a solicitação de reconstrução de 47 casas.

“As equipes fizeram um plano de trabalho, no entanto, a Defesa Civil Nacional não tinha técnicos suficientes para verificar, in loco, se, de fato, essas casas foram destruídas. Como o aporte de recursos é muito grande, foi necessário fazer essa verificação. Fizemos um relatório técnico e identificamos que de oito a dez casas atendem aos critérios normativos estabelecidos pela Defesa Civil Nacional e, assim, os residentes receberão os recursos para reconstruirem suas casas. As demais, não precisavam ser interditadas e, desta forma, não houve comprometimento das residências”, destaca Silvio Prado.

Representante do Grupo de Atendimento para Desastres (GAT), composto por técnicos de todo o Brasil, o coordenador da Defesa Civil de Aracaju ressalta a importância de um sistema nacional para prestar suporte a situações como as que têm sido vivenciadas na Bahia e em Minas Gerais.

“Todos os municípios e estados chegam para colaborar. É como fazemos em Aracaju. Quando temos um desastre na capital ou evento adverso, acionamos todos os órgãos da Prefeitura, o que seria o sistema municipal. O sistema nacional, portanto, é composto pela Defesa Civil de cada estado e, quando necessário, é acionado como somação de forças. Se esse sistema não funcionar, não temos braços para atender, quando nos deparamos como desastres como esse”, aponta Silvio Prado.

Para o coordenador municipal, qualquer cidade do Brasil ou do mundo sentiria o impacto desastroso de chuvas com o volume registrado na Bahia e em Minas Gerais. “Para se ter uma ideia, foram 500 milímetros de chuvas em 72 horas. Em 2019, quando tivemos aquelas fortes chuvas em Aracaju, que atingiram, por exemplo, o Largo da Aparecida, foram 340 milímetros, em 72 horas. Então nos mobilizamos para fazer parte desse apoio que é imprescindível, sobretudo pela vida das pessoas”, avalia o coordenador.

Do início das chuvas na Bahia, no começo do mês de dezembro, até o momento, 175 municípios já decretaram estado de emergência. De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), são 27.210 desabrigados, 59.637 desalojados, dois desaparecidos, 26 mortos e 523 feridos. O total de atingidos é de 856.917 pessoas.

*Com informações da AAN

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