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Aracaju: Mulheres criam perfis nas redes sociais para denunciar abusos 1 de Junho 8H:51
COTIDIANO | Por Max Augusto

Aracaju: Mulheres criam perfis nas redes sociais para denunciar abusos

Casos envolvem professores e coreógrafo que atuou na rede particular de ensino. Lista com nomes de supostos abusadores também foi divulgada

“Teve uma aula antes da prova, nesta aula ele chamava a gente para o quadro e ficava passando a mão nos seios e bunda, tentando disfarçar, como se fosse sem querer, chegou a pegar a bunda da minha colega na escada, quando íamos trocar de sala”.

Este abuso foi cometido no fim do ano de 2014, mas só agora veio à tona. Ele é um dos relatos que consta no Instagram @exposdaju , conta criada por mulheres para denunciar todo tipo de abuso sofrido por elas.

O perfil é apenas um dos que estão sugindo nas redes sociais. No Twitter existe o @exposedabusoaju , que também segue a mesma linha: estimula mulheres que passaram por situações de abuso a denunciar.

Há diversos casos envolvendo relacionamentos abusivos, onde são contadas tristes histórias de namorados violentos, que forçaram garotas a fazer algo que não queriam. Há também abusos cometidos por padastro e professor.

Coreógrafo
Mas o caso que ganhou maior destaque é de um homem que se apresenta como coreógrafo e massagista e que prestava serviços inclusive em colégios particulares de Aracaju. De acordo com o relato de diversas seguidoras, ele convencia as garotas a participar de sessões de massagens, quando realizava os abusos.

O assédio ocorria também nas aulas de dança, durante a realização de alongamentos e atividades, onde ele é acusado de apalpar suas alunas e realizar convites insistentes para as suas sessões de massagem.

A iniciativa de expor os abusadores parece ter ganhado fôlego com esse caso, quando foram registrados diversos relatos. A partir daí, outras mulheres criaram coragem para denunciar e expor outros abusadores.

Lista
Circulou pelas redes sociais uma lista com o nome de homens que teriam histórico de abusos em relação a suas companheiras. A lista teria sido feita com base em denúncias anônimas recebidas por um perifl no Twitter, que já foi apagado. Mas ainda circula em alguns grupos de adolescentes e jovens e também continua sendo citada em posatgens no Twitter, com a hashtag #exposedaracaju .

Utilizando essa hashtag, desde ontem os perfis geraram debates, mais denúncias e manifestações de apoio às mulheres agredidas.

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