Sukita tem candidatura liberada, mas Conselho de Ética é aberto no PSB/SE

Manoel Messias Sukita Santos teve o pedido de registro de candidatura à Assembleia Legislativa autorizado pelo partido e pela coligação proporcional “Agora é a vez de Sergipe”, mas será investigado em processo disciplinar do Conselho de Ética do PSB Estadual, o qual, poderá, ao concluir os seus trabalhos, recomendar a pena de advertência, ou até mesmo, em situação mais grave, a pena de cancelamento da filiação, ou de expulsão do partido. Foi o que anunciou o secretário geral, Jorge Rabelo, em entrevista coletiva.

O Conselho de Ética é formado por três membros titulares: o médico Sérvulo Nunes, o advogado Saulo Eloy de Carvalho e o jornalista Edvar Caetano. As investigações do processo disciplinar já estão em curso e acontecem paralelas às investigações dos órgãos oficiais.


TCE/SE - Jorge Rabelo explicou que os recursos com efeitos suspensivos conquistados por Sukita, administrativa ou judicialmente, o tornam apto ao registro de candidatura, visto não existir qualquer impedimento legal. “Ele nos trouxe uma certidão, provando que a decisão de impedimento do Tribunal de Contas do Estado estava suspensa, em decorrência de Recurso de Reconsideração, que, segundo a Lei Orgânica do TCE/SE, suspende a decisão anterior, tornando-o elegível”.


TCU - “Já no dia 28 de julho, Sukita me apresentou uma decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, assinada pelo desembargador Wladimir Souza de Carvalho, suspendendo os efeitos das duas decisões do Tribunal de Contas da União. Deste modo, em relação aos Tribunais de Contas (TCU e TCE), e de acordo com as certidões da Justiça Eleitoral, Sukita teve a sua candidatura autorizada. Portanto, a Justiça, cujas decisões sempre respeitamos, que o prendeu e está investigando-o, decidindo, como decidiu, a sua elegibilidade, na prática o deixou em condições de pleitear o seu direito de ser candidato.


Capela - Antes de aceitar a candidatura de Sukita, em razão da densidade eleitoral do município, o PSB/SE buscou um nome alternativo, originário de Capela, para registrar uma candidatura à Assembleia Legislativa, não tendo obtido êxito, visto que nenhum filiado aceitou disputar o cargo. Consultadas as lideranças do partido em Capela, opinaram, por unanimidade, pela candidatura de Sukita a deputado estadual.