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Sergipe registra 215 casos de tuberculose este ano 19 de Maio 17H:52

Sergipe registra 215 casos de tuberculose este ano

Neste ano, apenas nos quatro primeiros meses, foram descobertas 215 pessoas com tuberculose em Sergipe. No ano passado, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou 666 casos da doença. 

 

A doença, é muito mais comum do que muita gente pensa e é transmitida de uma pessoa para outra pelo ar. Quem apresenta tosse por três semanas ou mais deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para ser investigada se tem tuberculose.

 

Febre baixa, suor intenso pela noite, cansaço extremo, falta de apetite, emagrecimento, dificuldade em respirar, são outros dos principais sintomas da doença.

 

De acordo com a referência técnica do Programa Estadual de Controle de Tuberculose em Sergipe Maria Heide Ribeiro Mesquita, uma das formas de prevenir a doença é incentivar o diagnóstico precoce, com início de tratamento, realização de exames e consequentemente a quebra de transmissão da doença.

 

“Por se tratar de uma doença que é transmitida pelo ar, as pessoas que vivem em aglomerados urbanos, favelas, presídios, com pouca luminosidade ou ventilação têm uma probabilidade de contágio maior”.

 

A busca, diagnóstico, exame de contatos, tratamento e acompanhamento dos pacientes com tuberculose pulmonar, devem ser realizados pela rede básica dos municípios. Entretanto, pacientes resistentes aos medicamentos para tuberculose devem ser tratados no Centro de Referência para Tuberculose em Aracaju.

 

A Diretoria de Vigilância em Saúde, através do Programa Estadual de Controle da Tuberculose é responsável por coordenar, monitorar e avaliar as ações de controle da doença em todo o estado. O programa também promove a capacitação dos profissionais de saúde e distribui os medicamentos para os municípios.

 

Heide Mesquita explica que, apesar dos números de casos de tuberculose em Sergipe ter aumentado nos últimos anos, o índice está dentro das estimativas esperadas para os casos novos, o que demonstra que o trabalho da SES junto aos municípios está dando certo. Ela ressalta também que o tratamento é gratuito, tem duração de seis meses e quando realizado corretamente leva à cura quase cem por cento dos casos.

 

“É importante seguir o tratamento até o fim mesmo que o paciente esteja sem sintomas e sentindo-se bem, pois o abandono do tratamento pode comprometer o organismo e levar o paciente à morte, além de manter a cadeia de transmissão da doença”, explicou Heide Mesquita.

 

Texto e foto: SES

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