Poder e Cotidiano em Sergipe
Seca em Sergipe: reserva alimentar para animais deve durar no máximo 60 dias 29 de Novembro 19H:45

Seca em Sergipe: reserva alimentar para animais deve durar no máximo 60 dias

“As pastagens no Estado de Sergipe já não existem e a  reserva alimentar composta por palma, silagem e rolão (ração) deve durar no máximo, 60 dias na maior parte dos municípios sergipanos”.

 

A afirmação foi feita no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o diretor técnico da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Gismário Nobre.



Ele apresentou um relatório sobre a situação dos efeitos da estiagem em Sergipe. Para se ter uma ideia, praticamente todos os municípios acumulam déficit de 50% nas chuvas dos últimos dois anos.

“A consequência direta disso é a falta de água armazenada para os animais. Os reservatórios da região estão com uma média de 25% da sua capacidade reservada, sendo que o município de Poço Redondo apresenta a situação mais crítica, com apenas 5% de água reservada. A falta de água para s animais será um dos maiores problemas da região se não chover nos próximos dias”, lamenta.


Leite
Quanto ao rebanho bovino, o relatório aponta uma redução de aproximadamente 10% nos últimos dois anos em relação a 2013.


“Estima-se até agora uma queda de 30% na produção de leite e isso se deve ao descarte de matrizes para abate, falta de qualidade e/ou disponibilidade de alimentos para os animais”, destaca acrescentando que, com siderando-se a previsão de uma perda de 30% na produção de leite, estima-se a perda de 103 milhões de litros, alcançando um valor estimado de R$ 115 milhões, considerando-se o preço médio de R$ 1,10 por litro recebido em média pelo produtor, no período de janeiro a julho deste ano.

Milho
Gismário Nobre informou também que a perda na safra de grãos está em torno de 91%, sendo que em algumas áreas já chega a 100% e a estimativa da perda da produção de milho para forragem alcança a média de 90%.



“Quanto à estimativa de perda em valor de produção de milho grão, estima-se em torno de R$ 588,4 milhões, considerando o valor médio da saca de milho recebido pelo produtor, entre janeiro e julho deste ano, que foi da ordem de R$ 48,86 por saca de 60 kg”, explica lembrando que mais de 10 municípios sergipanos já tiveram os decretos da situação de emergência, reconhecidos pela Defesa Civil.



Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jorge Henrique

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