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Planejamento prevê crescimento menor se país não aprovar reformas 12 de Junho 6H:50
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Planejamento prevê crescimento menor se país não aprovar reformas

O país vai crescer abaixo do potencial se não fizer reformas que reequilibrem as contas públicas, afirmou o ministro do Planejamento, Esteves Colnago.

Segundo estimativas apresentadas por ele, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) crescerá apenas 1,3% ao ano de 2021 a 2031 se nada for feito, 2,3% ao ano caso algumas reformas sejam aprovadas e 3,86% ao ano com reformas econômicas profundas que reduzam os gastos e mudanças que aumentem a produtividade.

Os números foram apresentados no lançamento da consulta pública sobre a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

Elaborado por recomendação do Comitê Interministerial de Governança, formado pelos ministérios da Casa Civil, Fazenda, Planejamento e Transparência, o documento tem como objetivos aumentar o PIB per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nos próximos 12 anos.

A ausência de reformas também atrasará a recuperação fiscal e elevará o endividamento da União.

Segundo as estimativas, o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) só voltará a ser registrado em 2025, e a dívida bruta atingiria 96,2% do PIB em 2031 caso nada seja feito, mesmo com o teto federal de gastos mantido.

No segundo cenário, com reformas fiscais limitadas aprovadas até o primeiro semestre de 2019, o Brasil passaria a ter superávit primário em 2023, e o endividamento chegaria a 73,6% em 2031.

Na última simulação, com reformas econômicas profundas aprovadas até a metade do próximo ano, o superávit primário voltaria a ocorrer em 2021, e a dívida pública cairia para 34% do PIB em 2031. Atualmente, a dívida pública bruta está em 75,9% do PIB.

O documento estará sob consulta pública até 15 de agosto. De acordo com Colnago, o país precisa fazer o ajuste fiscal e promover um ambiente macroeconômico estável para voltar a crescer de forma sustentável no longo prazo.

“Não dá para pensar numa estratégia ao longo dos próximos anos sem a correção de desequilíbrios nas contas públicas”, declarou o ministro.

*Com informações da Agência Brasil

Foto: Agência Câmara

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