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Operação Caça-Fantasmas: ex-gestores são presos por obstrução da Justiça 15 de Março 11H:35
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Operação Caça-Fantasmas: ex-gestores são presos por obstrução da Justiça

Na manhã de hoje, delegadas e policiais do Deotap da Polícia Civil, em parceria com o Gaeco do Ministério Público de Sergipe (MP/SE), cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em detrimento de investigados na Operação Caça-Fantasmas.

Foram presos o atual superintendente do Hemose, Sérgio Costa Viana, que foi secretário Municipal de Articulação Política do Município de Aracaju, no governo João Alves Filho, além do ex-diretor financeiro da mesma Secretaria, Ricardo Alberto Gonçalves.

Os mandados de prisão foram expedidos pelo Juiz Criminal da 2 Vara de Aracaju, em razão de ter sido apurado pelo Ministério Público que os dois investigados citados estavam obstruindo as investigações do MP/SE, instruindo e intimidando testemunhas e outros investigados, com o escopo de impedir a descoberta da verdade em relação aos cargos fantasmas da SEAPRI e à apropriação indevida de parcela das remunerações de alguns desses servidores que não trabalhavam.

Em relação às buscas e apreensões, foi também expedido mandado contra o atual vereador e ex-secretário da SEAPRI, Juvêncio Oliveira, também suspeito de obstrução de investigações e investigado pelo MPSE, ao lado dos outros dois, por fazer parte de organização criminosa já denunciada à Justiça, capitaneada pelo ex-prefeito João Alves Filho e pela ex-secretária de Governo Marlene Alves Calumby, para a distribuição de cargos públicos fantasmas.

Vale lembrar que essas não foram as primeiras prisões ocorridas no curso da Operação Caça-Fantasmas em razão da obstrução de investigações, tendo sido presa também, preventivamente, no ano passado, a filha do ex-prefeito e então presidente do Diretório do Partido Democratas (DEM) em Sergipe, Ana Alves, que já responde processo criminal na 2ª Vara de Aracaju, em razão de fatos semelhantes aos que motivaram as prisões da data de hoje.

A Polícia, o Ministério Público e a Justiça têm sido rigorosos em relação a investigados e terceiros que tentam ou efetivamente atrapalham as investigações de crimes e outros ilícitos, determinando prisões com o intuito de acautelamento das apurações e impondo respeito à Instituições Democráticas que trabalham, em prol da sociedade, no combate à corrupção.

*Com informações do Ministério Público de Sergipe

Foto: Ascom/MP/SE

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