Poder e Cotidiano em Sergipe
10 de Abril 9H:13
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"Nós não vamos aceitar uma coligação de faz de conta", alerta Rogério

Antes mesmo de iniciar pra valer o processo eleitoral no Estado, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadares (PT), Rogério Carvalho, já manda o recado para os aliados sobre os apoios às pré-candidaturas do partido.

"Não vamos aceitar uma coligação de faz de conta. Nós não vamos aceitar uma parceria pela metade. Na eleição passada algumas pessoas do PMDB não votaram em mim e eu perdi por 3%. Ao mesmo tempo, tinha na coligação com a gente pessoas do PMDB fazendo campanha abertamente para Maria. Nós não vamos aceitar isso", disse Rogério, em entrevista ao radialista Gilmar Carvalho.

Ele também pontuou sobre as declarações do ex-governador Jackson Barreto relativas a Marcelo Déda, além de afirmar que o mesmo Jackson também fez declarações referentes a ele.

"A declaração que ele fez foi infeliz e injusta. Foi um pouco insensível e descabida, mas isso não muda a posição do PT e do bloco que ele faz parte. Mas, não foi apenas essa declaração. Eu vi Jackson Barreto questionar a minha elegibilidade. Vi na declaração dele um certo descompromisso e desrespeito. Ele sabe que o processo que repondo não possui dolo e mesmo sabendo disso, ele fez uma declaração como se eu fosse ficha suja", lamenta Rogério.

Sobre o apoio a Belivaldo, Rogério é claro: "Nós vamos esperar uma conversa com Belivaldo, que agora é o líder. Se não houver reciprocidade, o PT vai agir da forma que for tratado. A gente não vai pela metade".

Sem aliança com o PSB

Apesar dessa espera de reciprocidade, o presidente estadual do PT não vislumbra apoio a Valadares Filho. "Participei de um jantar onde Valadares Filho esteve presente, mas não tivemos uma conversa sobre apoios. Temos um acordo prévio com Belivaldo".

Questionado se seria possível um apoio a Jackson Barreto para o Senado, Rogério continuou a bater na tecla da dependência de reciprocidade.

"Depende da conversa que a gente tiver. Não sou de guardar mágoa. Eu só preciso ter a segurança. Tudo é possível e vai depender muito mais da postura que terão com a gente. O que não podemos ter em 2018 é o que aconteceu em 2014", afirma.

Quando o assunto entrou na seara das possibilidades de candidaturas da vice-prefeita Eliane Aquino, Rogério reafirmou o seu apoio. "Eliane conta com o meu apoio e o do partido para concorrer para o que ela quiser".

Apesar de ser conhecedor da área da saúde devido à sua formação médica e também pela passagem como secretário de Saúde do Estado, Rogério disse não estar acompanhando a gestão de Almeida Lima, mas ainda assim deu algumas impressões sobre a pasta.

Criticando Almeida?

"É meio desconfortável ser juiz de uma partida que não estou acompanhando. Eu, particularmente, acho que fazer um investimento em uma sede não foi a melhor solução. A prioridade é a vida. É preciso ter compaixão para exercer a função de secretário de Estado da Saúde".

Por último, o petista falou sobre a situação do ex-presidente Lula. " Todos os relatos de juristas dizem que se Lula fosse julgado em qualquer outro país, ele não seria condenado. É Lula sozinho contra o Judiciário e contra os meios de comunicação corporativos. Mesmo assim, a gente tem visto a indignação da população. Lula é um perseguido político", finalizou Rogério Carvalho.

Foto: Agência Câmara

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