Poder e Cotidiano em Sergipe
Militares protestam contra atraso de salário 20 de Fevereiro 14H:36
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Militares protestam contra atraso de salário

Na manhã de hoje, militares ativos e aposentados ocuparam a entrada do prédio do Sergipe Previdência,na Praça da Bandeira, Centro da Capital, para protestar contra o Governo do Estado e, principalmente, contra os atrasos de salários.

Os manifestantes chegaram ao local nas primeiras horas e usaram faixas para chamar a atenção. Segundo o grupo, por causa dos atrasos nos pagamentos, muitas famílias enfrentam dificuldade para sobreviver.

De acordo com o Cabo Will Guerreiro, presidente da União da Categoria Associada (ÚNICA), associação civil composta por policiais e bombeiros militares do Estado de Sergipe, um ofício com demandas da categoria seria protocolado ainda na manhã de hoje.

“As pautas prioritárias são: a regularização do pagamento, o reajuste inflacionário que acumula mais de 30% da inflação e viemos debater também o fundo previdenciário. Queremos saber como aconteceu a fusão dos fundos previdenciários e como foram usados os recursos” afirmou o Cabo Will.

No protesto, o grupo de militares utilizou um carro com ovos como símbolo de que com o dinheiro que recebem, o ovo torna-se o único alimento que ainda consegue comprar.

O vereador Cabo Amintas, militar da reserva, também esteve na manifestação para prestar apoio aos colegas.

“O cidadão passa 30 anos arriscando sua vida, enfrentando bandido nas ruas e sofre com um desrespeito desses do governador Jackson Barreto. Infelizmente, o descaso é total. Hoje, um policial inativo se salva pelo carro do ovo, porque ovo é a única “mistura”, como se diz no Nordeste, que dá pra comprar”, afirmou Amintas.

Um dos manifestantes, o sargento Barros, aposentado há 4 anos e com mais de 31 anos de serviço, demonstrou indignação com a maneira como o Estado trata os policiais inativos.

“Quando a gente sai da ativa, acredita que as coisas vão melhorar, mas de lá pra cá as coisas só têm piorado. Nós demos nossa vida para manter a paz no Estado para depois não sermos valorizados pelo Governo”, concluiu.

Foto: Ascom Única

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