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CPI vai debater maus-tratos a animais em rodeios e vaquejadas 10 de Novembro 14H:23

CPI vai debater maus-tratos a animais em rodeios e vaquejadas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos de Animais realizar hoje uma audiência pública para discutir os recorrentes maus-tratos a animais na criação, no transporte e na utilização desses animais em espetáculos como rodeio e vaquejada, por exemplo.


O debate foi solicitado pelos deputados Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Capitão Augusto (PR-SP).
 

Os rodeios atualmente atraem 30 milhões de pessoas e movimentam mais de R$ 6 bilhões por ano no País. Esses festivais, assim como as vaquejadas, são combatidos por organizações de defesa dos animais e apontados como fontes de maus-tratos.
 

No início do ano, a organização não governamental Londrina Sem Rodeio filmou cenas que mostravam animais sendo submetidos a sessões de estresse, até mesmo com choques elétricos, antes de um rodeio na cidade.
 

Eixos de trabalho
O relator da CPI, deputado Ricardo Tripoli, explica por que os rodeios estão na mira da comissão. "Várias denúncias chegam à CPI de maus-tratos aos animais. Um animal não pula, não salta dois metros de altura, obviamente, se não for estimulado por meio de maus-tratos. Há vários tipos de atividades no rodeio que chamam muito a atenção das entidades protetoras dos animais."
 

Os espetáculos com animais, como os rodeios, são um dos três eixos de trabalho definido pela CPI em agosto, quando começaram as investigações. Os outros dois são o controle das zoonoses, principalmente no que diz respeito a animais domésticos; e o tráfico de animais silvestres.
 

Sempre que o assunto maus-tratos é levantado, os organizadores de uma das festas de rodeios mais importante do país, a da cidade paulista de Barretos, negam a prática e garantem que os animais são monitorados por veterinários antes e depois das apresentações.
 

Dois lados
Ricardo Tripoli disse que houve a preocupação de trazer dois depoentes contra e dois a favor dos rodeios nesta terça, mas admite ser contrário à atividade e diz que existem alternativas.
 

"O ideal é terminarmos com essa atividade. No lugar dela, obviamente, você pode continuar com aspectos do show, da venda dos animais, exposições, alimentação, espetáculo, dança típica. Enfim, tem uma série de atividades que se sobrepõem a esse tipo de instituição como o rodeio."


Fonte: Agência Câmara Notícias

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