Por MAX AUGUSTO
Em entrevista para o BLOG DO MAX / Jornal da Cidade, o deputado federal André Moura (PSC) fez uma avaliação sobre o ritmo da campanha eleitoral para as eleições deste ano e sobre as expectativas de seu partido. André também falou além dos motivos que fizeram com que somente nesta semana, seu grupo conquistasse duas importantes adesões, a exemplo de Armando Batalha e esposa, e do ex-deputado federal Jorge Alberto. Para o candidato à reeleição, o tom da oposição será responsável, com bases na verdade, “e nada mais do que a verdade”. Sobre as propostas de Governo, Moura explicou que Eduardo Amorim planeja implantar em Sergipe políticas públicas baseadas em premissas clássicas como zelo com a coisa pública, planejamento estratégico, educação voltada para gerar emprego e renda, saúde de qualidade e segurança cidadã. Leia a seguir a Entrevista
Jornal da Cidade - A campanha está morna? Por que os candidatos ainda não colocaram o bloco na rua?
André Moura - Não seria o caso de dizer que está morna, mas normal para este momento, onde os partidos estão vencendo etapas e ainda se organizam, tanto do ponto de vista das questões administrativas relativas às normas eleitorais, quanto da campanha em si, com a contratação de equipes de trabalho, formatação da identidade visual e coisas dessa natureza. Agora, com esta etapa vencida, cada campanha vai chegar ao público, da melhor forma mais transparente possível, para que a sociedade possa escolher aqueles que considerar mais preparados para cada um dos cargos disputados.
JC - O senhor será mesmo candidato? Sua condenação no TJ não lhe tira esse direito?
AM - Os meus adversários sonham com a possibilidade de me verem fora do páreo, mas aviso a eles e aos nossos eleitores que estou candidato e minha campanha será vitoriosa, com a graça de Deus e a força do meu trabalho, que tem sido reconhecido pela população. Todas as minhas contas enquanto prefeito foram aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. O julgamento maior quem fez foi a própria população de Pirambu, que continua votando em mim. Meus advogados já tomaram as providências necessárias para que a Justiça possa analisar meu caso, e eu estou enquadrado com as leis e normativas Eleitorais e Constitucionais. Tenho plena confiança no Judiciário e a consciência tranquila. Não estou enquadrado na Lei da Ficha Limpa, então, minha única preocupação neste momento é tocar a minha campanha para frente, conquistar mais e mais votos e fazer uma prestação de contas do que fiz durante meus quatro anos de mandato e o que pretendo para o próximo.
JC - O bloco de partidos liderado pelo PSC planeja eleger quantos estaduais e quantos federais?
AM - Trata-se de uma expectativa interessante. Claro que nosso projeto principal é eleger Eduardo Amorim ainda no primeiro turno. Mas é a eleição de todos nós, sergipanos, daqueles que verdadeiramente amam Sergipe e querem um futuro melhor para nosso Estado, que cansou de tantas maldades e perversidades desse desgoverno que aí está. Quanto aos proporcionais, a expectativa é de fazer a maioria das bancadas: estadual e federal. Não falarei sobre números, mas internamente temos a convicção de que será possível alcançar esses objetivos. Por outro lado, sabemos da força financeira que os adversários dispõem. Contudo, esse “poder” não nos intimida, pois enquanto eles têm o poder da máquina, nós temos a vontade do povo de construirmos juntos um novo Governo. Por onde temos andado, a resposta do povo tem sido excelente. Por onde passamos a recepção a Eduardo é cada vez mais calorosa, cada vez maior. Eis aí a razão para tanto otimismo em relação ao resultado do pleito. Além disso, o nosso agrupamento está cada vez mais consolidado, unido e focado na vitória, crescendo cada vez mais. Deste grupo não saiu ninguém, ao contrário, a cada dia temos mais adesões de lideranças para que possamos construir um novo Sergipe.
JC - Como está a candidatura de Reinaldo Moura a deputado estadual? Houve uma desavença na família, existiram alguns problemas?
AM - Quem melhor pode responder pela própria candidatura é meu pai, o que posso garantir é que tem viajado, conversado com os amigos e construindo a sua candidatura. Quando Reinaldo Moura chegou já estávamos com todos os nossos compromissos já assumidos com outros deputados estaduais e em momento algum meu pai pediu que eu desfizesse os compromissos que assumi, por conta da candidatura dele. Muito pelo contrario, ele sempre disse que deveria mantê-los, porque palavra dada é para ser cumprida. Assim estou fazendo e não vou voltar atrás. Apesar de unidos em família e de estarmos no mesmo partido, no mesmo projeto, Reinaldo Moura faz sua campanha independente da minha e vice-versa. Não houve desavença nem briga. Podemos divergir aqui e ali, o que é comum em toda família, mas depois tudo se resolve na paz. Essa história de contenda é boato dos nossos adversários, dos maldosos, que não têm o que mostrar à sociedade sergipana, de quem acha que, assim, poderia me prejudicar.
JC - Como será a campanha da oposição? Qual será o foco? Quais as críticas que serão feitas?
AM - Como você disse, somos oposição e faremos uma campanha de oposição, mas com ética e responsabilidade como sempre fizemos, embasada nos dados e estatísticas oficiais apresentadas pelas pesquisas sobre a real situação de Sergipe. Nunca os serviços públicos oferecidos pelo governo à sociedade sergipana foram tão mal avaliados pela população por meio de pesquisas da sociedade organizada. Nunca tivemos os piores números como estamos tendo atualmente. Não precisamos utilizar outra arma senão a verdade, e nada mais do que a verdade. O povo de Sergipe cansou. A população entende que não poderemos crescer e avançar rumo ao desenvolvimento sustentável, enquanto a velha política, que hoje comanda o Estado, prevalecer. O atual modelo de gestão pública está falido e a prática política dos governistas está superada, caducou com o tempo e atrasa o nosso desenvolvimento econômico e social. Vamos mostrar alternativas viáveis, esse será nosso foco.
JC - Amorim é uma opção melhor do que Jackson, para o Governo de Sergipe? Por que?
AM - Principalmente porque Eduardo Amorim é o mais preparado e tem um projeto de governo cuja missão é promover uma transformação substancial na forma de administrar e fazer política em Sergipe. Eduardo é um estudioso dos problemas de nosso Estado, conhece a realidade de Sergipe, sabe dos problemas de cada município e da capital e não tenho dúvidas de que ele irá implantar aqui políticas públicas que se baseiam em premissas clássicas como zelo com a coisa pública, planejamento estratégico, que não existe no atual Governo, educação voltada para gerar emprego e renda, saúde de qualidade para população e mais segurança, porque o povo não aguenta o aumento da violência, tantos bandidos soltos, quando o lugar onde deveriam estar é na cadeia. O nosso método de governar se baseia num modelo de gestão eficiente, que assegura à população serviços de qualidade, que trabalha em busca do desenvolvimento econômico com responsabilidade social e ambiental, para poder, objetivamente, erradicar a miséria, ajudar os mais necessitados, gerar mais emprego e renda para todos, e criar oportunidades para os nossos jovens.
JC - Maria do Carmo é vista hoje por parte da sociedade como uma senadora que não é muito assídua e produtiva. O senhor acredita que ela conseguirá a reeleição?
AM - Não é isso que ouço no Congresso Nacional nem por onde ando. Muito pelo contrário. Dona Maria é um símbolo da mulher vitoriosa, da mulher engajada, da mãe de família que resolveu também ser a mãe dos pobres. Dona Maria é muito respeitada no Senado pela coerência e ética do seu trabalho, pelas propostas que apresentou em benefício sobretudo das famílias mais necessitadas e pelo empoderamento da mulher no seio da sociedade. O trabalho social de Dona Maria não tem comparativo em Sergipe. Nunca houve e vai demorar para aparecer alguém que se preocupe tanto com o povo e com o social como a senadora Maria do Carmo. E não tenho dúvidas que será reeleita porque esse é um desejo da maioria dos sergipanos, que reconhecem o seu esforço para melhorar a vida das pessoas. Sergipe está muito bem representado por esta mulher que chama-se Maria do Carmo.
JC - O grupo liderado pelos irmãos Amorim vai anunciar mais adesões? Até quando essas adesões serão anunciadas?
AM - Quanto mais gente apoiando, melhor, não é? [Risos]. Eduardo agrega porque é um homem de palavra, que só trabalha com a verdade. As adesões serão anunciadas sempre que aqueles que tomam conhecimento do nosso projeto de transformação percebem que é a melhor opção para Sergipe. Eis o diferencial de nossa campanha. O PSC é o partido da nova política, das novas ideias, que vai construir com Eduardo Amorim e com todos os sergipanos um novo Sergipe. Eduardo incorpora como ninguém esse espírito de renovação, de trabalho sério, pela família e por Sergipe. Por isso, eu creio que até o final do pleito, teremos ainda mais lideranças declarando apoio a essa caminhada vitoriosa, sobretudo quando a campanha começar para valer.
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