Poder e Cotidiano em Sergipe
Amorim: 31 de Agosto 18H:43

Amorim: "Não há golpe, golpe será permitir que o caos que está no país se perpetue"

O Plenário do Senado aprovou a perda do cargo de presidente da República de Dilma Rousseff. Foram 61 votos a favor e 20 contra; já sobre o destaque da inabilitação por oito anos, o plenário rejeitou, sendo 42 favoráveis, 36 contra e 3 abstenções.

 

Eram necessários dois terços dos senadores para aprovar. Os três senadores sergipanos votaram pelo impedimento e apenas Eduardo Amorim (PSC-SE) votou pela inabilitação. Valadares foi contrário (PSB-SE) e Maria do Carmo (DEM-SE) se absteve.

 

O presidente do Supremo e do processo, Ricardo Lewandowski, leu a sentença de Dilma Rousseff, condenada a perda do cargo, mas sem inabilitação a funções públicas. Após a leitura da resolução do Senado com a condenação da presidente afastada e envio à publicação foi encerrada a sessão do julgamento do impeachment.

Hoje, por volta das 17h, foi realizada a posse do presidente da República, Michel Temer (PMDB). A sessão solene do Congresso durou 13 minutos. Ele prometeu cumprir a Constituição, assinou o termo de posse e não discursou.

Último capítulo
O líder do PSC no Senado defendeu que os crimes cometidos comprometeram o equilíbrio fiscal, que deixou de contabilizar empréstimos tomados de instituições financeiras públicas. “O fato acarretou prejuízos da ordem de seis bilhões de reais, isso só de pagamentos de juros”, disse ao destacar outro crime cometido “a edição de créditos suplementares sem a autorização do Poder Legislativo, ato contrário ao nosso ordenamento”.

 

Segundo Eduardo, no caso das edições dos créditos suplementares, a magnitude e o comportamento adotado, mesmo depois dos avisos por várias fontes, não são compatíveis com a mera negligência. “Nos convence de que estamos diante de uma verdadeira continuidade delitiva”, disse.

 

Para o senador sergipano, “a verdade pura e cristalina é uma só”. Ele disse que, por ação, que por omissão, a presidente incorreu nos crimes que lhe estão imputados. “Não há golpe, golpe será permitir que o estado de coisas que levou o país a esse caos se perpetue”, acrescentou Eduardo.

 

“A nossa constituição reconhece o instituto do impeachment como um remédio constitucional, portanto, o processo que estamos apreciando está perfeitamente alinhado ao Estado Democrático de Direito em que vivemos nos tempos atuais”, disse.

 

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