Poder e Cotidiano em Sergipe
“35 mil estavam cadastrados equivocadamente no Ipesaúde”, revela Christian Oliveira 21 de Junho 18H:58

“35 mil estavam cadastrados equivocadamente no Ipesaúde”, revela Christian Oliveira

O diretor-presidente do Ipesaúde, Christian Oliveira, atendendo a um requerimento do deputado estadual Luciano Bispo (PMDB), fez uma exposição sobre a realidade do órgão no plenário da Assembleia Legislativa.

 

Para a surpresa dos parlamentares, o gestor revelou que, após um recadastramento recente, ficou constatado que 35 mil supostos beneficiários estariam com situação cadastral irregular.

 

Ao iniciar sua exposição, Christian Oliveira já agradeceu a oportunidade de falar na tribuna da Alese e focou nos custos exorbitantes e exponenciais da inflação médico-hospitalar.

 

“No último ano estes custos cresceram na ordem dos 20%. Apesar de ser um serviço prestado pelo Estado, na minha ótica o Ipesaúde é o maior plano de saúde do nosso Estado. Ele atende a uma gama de servidores estaduais, mas também a outros servidores através de convênios”, colocou.

 

Segundo o gestor entre o final de 2014 e início de 2015 a despesa só com a rede credenciada ultrapassava a receita global do órgão, o que quase determinou a sua falência e onde se estabeleceu uma forte crise na prestação de serviços médicos.

 

Tivemos que lançar mão de algumas práticas para manter a sobrevivência. Eu olho para trás com tranquilidade porque se nada fosse feito, certamente o Ipesaúde deixaria de existir em um curto espaço de tempo”.

 

Ele também destacou o projeto de lei aprovado, em 2016, pela Assembleia Legislativa que permitiu a cobrança dos dependentes dos beneficiários por faixa etária.

 

“Caso contrário, até o final dessa gestão não teríamos mais condições de prestar os serviços. Pegamos uma estrutura própria falida, desorganizada, decadente e sucateada. No interior não se prestava mais serviços aos beneficiários”, disse, agradecendo a confiança do governador Jackson Barreto (PMDB) no sentido que ele promovesse as mudanças necessárias no Ipesaúde.

 

“Para recomeçar tínhamos que buscar o refinanciamento do sistema e um novo modelo de regulação. No refinanciamento, percebemos que mais da metade dos beneficiários não contribuíam com o sistema. Tinha caso de um servidor ter 12 dependentes e nenhum deles contribuir com um centavo para o Ipesaúde. Com a aprovação da cobrança dos dependentes pela Alese, permitimos a sobrevivência e a liquidez do sistema”, completou Christian Oliveira.

 

Palestra 8O diretor-presidente explicou que logo perceberam que o Ipesaúde não tinha um cadastro efetivo de seus beneficiários. “Descobrimos que 35 mil carteiras estavam cadastradas equivocadamente no Ipesaúde! Reformamos todo o serviço de pronto-atendimento e centralizamos no Hospital da Polícia Militar, garantindo a ampliação da oferta, aumentando a eficiência e garantiu uma redução dos custos, e os procedimentos de baixa complexidade a gente resolve na unidade”.

 

“Os casos de média complexidade nós enviamos para os hospitais de médio porte e os mais complexos enviamos para os hospitais mais caros. Conseguimos uma economia de R$ 300 mil no sinistro da urgência, recursos que foram investidos na melhoria do sistema e ampliação da rede credenciada e própria. O resultado disso: atendíamos uma média de 3,5 mil/mês. Hoje chegamos a 6.398 mil atendimentos/mês, superando qualquer pronto socorro privado e equiparado a Ala Azul do Hospital de Urgência de Sergipe”, completou, anunciando uma ampliação na estrutura para até 8 mil atendimentos, já orçada e planejada para 2018.

 

Da Agência de Notícias Alese

Foto: Jadílson Simões

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.